Iphan faz obras em São Miguel das Missões

Iphan faz obras em São Miguel das Missões

Está começando a etapa final dos trabalhos de requalificação urbana no entorno do sítio arqueológico

Correio do Povo

Plano prevê melhora de acessos às ruínas e ao museu do sítio arqueológico no Noroeste do Rio Grande do Sul.

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A cidade de São Miguel das Missões (RS) se desenvolveu ao redor do sítio arqueológico de São Miguel Arcanjo, um território rico em história, disputas e belezas. Para beneficiar a infraestrutura urbana local e valorizar as atrações turísticas da região, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia do Ministério do Turismo, vem realizando, desde fevereiro de 2019, uma importante obra de requalificação na cidade, que chega agora à sua última etapa.
Ao todo, são cerca de 80 mil metros quadrados passando por intervenções, em um trabalho que já soma mais de R$ 15 milhões em investimentos, sendo R$ 12,3 milhões só nessa nova etapa. A primeira fase de obras incluiu oito trechos da cidade e está às vésperas de ser finalizada. Já a etapa atual, iniciada em maio passado, inclui 23 trechos, com previsão de execução de diversos serviços e melhorias para a cidade de São Miguel das Missões, como implantação de calçadas com rotas acessíveis, ciclovias e ciclofaixas, pavimentação asfáltica, inserção de sinalização, novo paisagismo e áreas de lazer.
A ideia é transformar positivamente a vida local, destacando e demarcando a importância do sítio arqueológico. Como consequência disso, a atividade turística também se beneficia, já que a cidade ganha em condições para receber os visitantes em um circuito estruturado e que facilita a circulação entre os principais pontos de interesse do município, desde sua entrada, passando por marcos, como a Fonte Missioneira, o próprio sítio e o Museu das Missões.
A região em que hoje se encontra a cidade de São Miguel das Missões corresponde ao maior entre os 30 povoados missioneiros criados durante os séculos XVII e XVIII, entre Brasil, Argentina e Paraguai. Em 1937, o arquiteto Lúcio Costa foi enviado pelo Iphan à região para analisar os remanescentes desses aldeamentos. A visita resultou no tombamento do sítio histórico de São Miguel como patrimônio cultural brasileiro.

 

 


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