Justa Trama lança nova coleção de roupas

Justa Trama lança nova coleção de roupas

Referência nacional em economia solidária, cooperativa solidária participa da Feira Estadual de Economia Solidária Popular do RS, no Largo Glênio Peres

Correio do Povo

Nas novidades, uma linha de tricô, em que o cordão é produzido com restos de fios de tecelagem.

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Prestes a completar 17 anos, a Justa Trama – cooperativa que comercializa produtos feitos a partir de algodão agroecológico - segue sendo reconhecida como referência em economia solidária no Brasil e internacionalmente como a rede nacional mais completa do país. Nesta semana, participa da 23ª Feira Estadual de Economia Solidária Popular do RS, que ocorre de hoje até o próximo sábado (4 de dezembro), no Largo Glênio Peres, no Centro de Porto Alegre. A feira estará aberta de segunda a sexta, das 8h30min às 19h e sábado, das 8h30min às 18h, reunindo produtores na área de alimentação – agroindústria familiar, artesanato e vestuário. 

Na ocasião, aproveitará para lançar duas novidades: peças com bordados feitos à mão e uma linha de tricô. “Começamos a produzir cordão com restos de fios da tecelagem. Promovemos um curso com as mulheres da comunidade do Bairro Sarandi, em Porto Alegre, e hoje contamos com cinco mulheres produzindo as primeiras peças de tricô. São coletes, regatas, saídas de praia, blusas, chapéus e bolsas, que já poderão ser conferidas na feira”, conta Nelsa Nespolo, fundadora da marca. Já as peças com bordados à mão serão lançadas em 2022.

A linha completa da cooperativa inclui calças, moletons, camisetas, vestidos, tops, lençóis, brinquedos infantis e jogos pedagógicos. Todas as peças podem ser adquiridas pelo site justatrama.com.br. “A nossa intenção é sensibilizar as pessoas para o consumo consciente, comprando produtos que preservam o planeta”, comenta Nelsa. 

Sobre a Justa Trama
É uma cadeia produtiva que inicia no plantio do algodão agroecológico e vai até a comercialização de roupas feitas com o insumo. Reúne cerca de 600 trabalhadores em empreendimentos nas cinco regiões do Brasil: Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Ceará e Roraima. Em Porto Alegre, a cooperativa é composta por 23 mulheres, que atuam no corte, costura, bordados, serigrafia, tingimento, controle de estoque. Mas a cadeira completa é formada por homens e mulheres, agricultores, coletores de sementes, fiadoras, tecedores e costureiras que trabalham nos preceitos da sustentabilidade e comércio justo. Toda a atuação é pautada nas relações de produção sem exploração, primando pela equidade de gênero e social. 


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