Livro do Ano é de Arthur Nestrovski

Livro do Ano é de Arthur Nestrovski

Obra de ensaios do crítico e músico porto-alegrense, radicado em São Paulo, ‘Tudo tem a Ver’ foi o vencedor do Açorianos de Literatura em premiação nesta quinta à noite

Sergius Gonzaga conversa com Arthur Nestrovski, vencedor do prêmio de Livro do Ano do Açorianos de Literatura

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O livro de ensaios “Tudo Tem a Ver”, do crítico, professor, tradutor, músico porto-alegrense, radicado em São Paulo, Arthur Nestrovski, editado pela Todavia, foi o grande vencedor do Açorianos de Literatura 2019/20, em cerimônia virtual conduzida pelo coordenador de Literatura e Humanidades da Capital, Sergius Gonzaga, e transmitida pelas redes sociais da Coordenação e da Biblioteca Municipal Josué Guimarães na noite desta quinta-feira. O livro vencedor também da Categoria Ensaio de Literatura e Humanidades condensa um conjunto de dez ensaios – seis sobre música, quatro sobre literatura –, mais um conjunto de textos curtos publicados na imprensa. Entre a música e a literatura, passamos de Chico Buarque a Beethoven, de Jorge Luis Borges a Philip Roth e Ian McEwan. Uma última seção reúne comentários inéditos sobre as várias “vidas” do autor: de professor, editor, tradutor, crítico, músico, diretor de orquestra.

Ao todo, foram 284 títulos inscritos em oito categorias do Açorianos de Literatura, no que o coordenador de Literatura e Humanidades, Sergius Gonzaga, comparou ao surgimento da geração de 1970 e 80 na literatura produzida no Rio Grande do Sul, como nomes como Josué Guimarães, Aldyr Schlee, João Gilberto Noll, entre outros. O Açorianos de Literatura foi realizado no dia do nascimento de Erico Verissimo em 1905, o 17 de dezembro.  

Nas demais categorias, houve um caso de empate entre duas obras como vencedoras da Narrativa Longa (Romance), entre “Marrom e Amarelo”, de Paulo Scott (Alfaguara) e “Os Donos do Inverno”, de Altair Martins (Não Editora). Das oito categorias, três prêmios foram para escritoras mulheres. Na categoria Conto, o vencedor foi o surpreendente e visceral livro de estreia da jornalista e escritora Priscila Pasko, “Como se Mata uma Ilha” (Zouk); na Poesia, a vencedor foi Anna Mariano com seu “Apenas por Nós Choramos, de Anna Mariano (L&PM) e na Crônica, deu a consagrada Martha Medeiros, com a obra “Comigo no Cinema” (L&PM). Na categoria, um trabalho cuidadoso de resgate da poesia japonesa foi o vencedor, “Cem Poemas de Cem Poetas – Antologia Poética do Japão”, com organização, notas e tradução do professor da Ufrgs, Andrei Cunha. Nas literaturas infantil e infantojuvenil, as vitórias foram de “Histórias de (não) Era uma Vez”, de Maria Luiza Puglia (Physalis Editora), com ilustrações Martina Schreiner, e de “Rabiscos”, de Luís Dill, com desenhos de Fernando Vilela (Editora Positivo).

 

A noite também foi de homenagens especiais para o Instituto de Cultura da PUCRS; para a editora Figura de Linguagem, fundada por Luiz Mauricio Azevedo e Fernanda Bastos;  para o poeta e editor Rossyr Berny, fundador da editora Alcance; e para a professora, escritora e Doutora em Romanística, Regina Zilberman; para o historiador e escritor Voltaire Schilling e para o professor, ensaísta e crítico literário Flávio Loureiro Chaves.  

  

VENCEDORES DO AÇORIANOS DE LITERATURA

LIVRO DO ANO:

Tudo tem a ver, de Arthur Nestrovski (Todavia).

CATEGORIA ESPECIAL

Cem poemas de Cem Poetas– Antologia poética do Japão / por Andrei Cunha (tradutor) – Class.

CONTO

Como se mata uma ilha, de Priscila Pasko (Editora Zouk)

CRÔNICA

Comigo no cinema, de Martha Medeiros (L&PM)

ENSAIOS DE LITERATURA E HUMANIDADES

Tudo tem a ver, de Arthur Nestrovski (Todavia).

LITERATURA INFANTIL:

Histórias de (não) era uma vez, de Maria Luiza Puglia, com ilustrações de Martina Schreiner (Physalis).

LITERATURA INFANTO-JUVENIL

Rabiscos, de Luís Dill, com desenhos de Fernando Vilela (Positivo).

NARRATIVA LONGA (empatados)

Os donos do inverno, de Altair Martins (Não Editora)

Marrom e amarelo, de Paulo Scott (Alfaguara)

POESIA

Apenas por nós choramos, de Anna Mariano (L&PM)

 

 

 

 

 


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