Mônica Salmaso leva público às origens da música em show em Porto Alegre

Mônica Salmaso leva público às origens da música em show em Porto Alegre

Cantora irá apresentar o álbum "Caipira" nesta quarta-feira no Theatro São Pedro

Correio do Povo

Show de Mônica Salmaso terá diversas participações

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As origens da música brasileira conduzem o show que a premiada cantora paulista Mônica Salmaso faz nesta quarta-feira, a partir das 21h, no Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/n°). Ela traz a Porto Alegre a turnê nacional de lançamento de seu álbum “Caipira”. No palco, ela estará acompanhada dos músicos Neymar Dias (viola caipira), Lula Alencar (acordeon), Teco Cardoso (flautas e sax), Luca Raele (clarinete) e Ari Colares (percussão). O espetáculo é resultado de uma gestação de 14 anos, iniciada a partir de sua pesquisa de repertório sertanejo para a composição do roteiro do show “Casa de Caboclo”, em 2003, em São Paulo. A seleção traz a visão apurada de Salmaso do que pode representar a alma caipira, cheia de lirismo, moda, toada e forró.

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As diversas vertentes do gênero em diferentes períodos estão representadas, como na tragédia passional de “Feriado na Roça” (1979), rara composição de um Cartola caipira, dividindo espaço com duas canções resgatadas do folclore brasileiro: “A Velha” (Zezinho da Viola) e “Alvoradinha” (Caixeiras do Divino do Maranhão), de tradição oral. 

A canção que dá nome ao álbum, “Caipira”, de Breno Ruiz e Paulo César Pinheiro, ganhou gravação precedida da citação de “Lenda do Caboclo”. Um convite para bailar é feita em “Minha Vida (Carreirinho e Vieira), com um clima de forró de arrasta-pé. O samba “Água da Minha Sede”, composto por Roque Ferreira e Dudu Nobre e lançado por Zeca Pagodinho em 2002, é levado para o universo caipira. 

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Já “Primeira Estrela de Prata” (Rafael Alterio e Rita Alterio) há tempos era uma escolha da artista para o álbum, além de “Saracura Três Potes” (Cândido Canela e Téo Azevedo), que ela conhecia com Pena Branca e Xavantinho. Uma parte da história trágica do Brasil está em “Leilão” (Hekel Tavares e Joracy Camargo), com a narrativa sobre um casal de escravos separados no ato da venda da mulher. Para Salmaso, um clássico caipira moderno é “Sonora Garoa” (Passoca). Em destaque também “Açude Verde”, de Sérgio Santos e Paulo César Pinheiro. 


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