Música e dança no agosto do Farol Santander

O Farol Santander Porto Alegre amplia a sua atuação cultural e realiza uma programação especial neste mês de agosto com espetáculos de música clássica e dança no Átrio do Farol. A programação tem início nesta quarta-feira, dia 10, com o primeiro dos quatro concertos da Orquestra de Câmara da Ulbra, às 18h30min. No repertório, estão obras de Heitor Villa-Lobos e choros.

O concerto terá participação de Elisa Machado (soprano) e Elias Barbosa (bandolim) e Fernando Sessé (percussão). Sob a regência de Tiago Flores, serão interpretadas “Lamentos”, de Pixinguinha; “Escorregando”, “Odeon” e “Apanhei-te Cavaquinho”, de Ernesto Nazareth e “Noites Cariocas”, de Jacob do Bandolim. O programa ainda contempla Bachianas Brasileiras (nº 4 e 5), de Villa- Lobos, com participação da soprano Elisa Machado.

Nas próximas semanas, a Orquestra apresentará os espetáculos "Divas do Pop" (18/8), "Especial Piazzolla 100 anos" (21/8) e, para encerrar, "Música Inglesa, do Romantismo ao Rock" (28/8). Para todas as apresentações, os ingressos terão preços populares, e dão acesso não só aos concertos como também visita a todo o prédio.

A Cisne Negro Cia. de Dança, considerada uma das melhores companhias contemporâneas do país, com 45 anos de existência, chega ao Farol Santander com dois espetáculos: “Goitá”, uma homenagem ao mamulengo, teatro de bonecos tradicional do Nordeste, popular do estado de Pernambuco, e “Ziggy”, um tributo a David Bowie. Serão quatro apresentações da companhia paulistana no Farol em dois dias: 13 e 20 de agosto (sábados). No primeiro sábado, a Cia inicia os trabalhos com “Goitá” e, logo na sequência, Ziggy. Na semana seguinte, o cronograma se repete, sempre às 16h e 19h. 

“Goitá” trata de Glória do Goitá, pequena cidade a 60km de Recife, considerada a capital brasileira do Mamulengo, que é a inspiração para este espetáculo que homenageia e reverencia esse universo popular pernambucano. A apresentação “transforma” os bonecos de Mamulengos em “bailarinos”. Na trilha sonora, músicas em ritmos tradicionais como Coco, Samba e Maracatu. A direção cênica e dramaturgia é de Beto Andreetta, da Pia Fraus, e coreografia de Ana Catarina Vieira.

Em “Ziggy”, Mário Nascimento, assina a coreografia a compilação musical com base na discografia de David Bowie, enquanto os figurinos são do renomado Fábio Namatame. Esta obra é um mergulho interpretativo na genialidade de Bowie, que influenciou o mundo da música e também o da moda pelo seu jeito peculiar de seus figurinos e cenários. Dez bailarinos encenam a coreografia ao som de clássicos como “Black Star”; “Ziggy Stardust”; “Lazarus” e “The London Boy”.