Músico nativista Rui Biriva morre de câncer aos 53 anos

Músico nativista Rui Biriva morre de câncer aos 53 anos

Cantor estava internado desde o dia 14 e tratava tumor no intestino, em Porto Alegre

Correio do Povo

Músico nativista Rui Biriva morre aos 53 anos

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O músico nativista Rui Biriva, 53 anos, morreu nesta segunda-feira, às 22h45min. Ele estava internado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) desde o dia 14 de abril, para tratamento de um tumor no intestino grosso.

Entre os maiores sucessos da carreira de Rui Biriva estão "Tchê Loco", "Santa Helena da Serra", "Birivas", "Festança", "Pé na Estrada", "Amigo", "Vamo Pegá", "Castelhana", "Quebrando Tudo", "Canção do Amigo", "Das Bandas de Horizontina" e "Tonto de Saudade". Cantor e compositor, Rui Biriva teve algumas de suas obras gravadas por Dalvan, Daniela Mercury, Os Nativos, Os Serranos, Osvaldir e Carlos Magrão, Gilberto e Gilmar, e Gaúcho da Fronteira. Gremista, Biriba mostrou sua paixão pelo clube em uma canção que compôs em 2009, na música "Força Azul".

Rui Biriva nasceu em Horizontina, como Rui da Silva Leonhardt filho de Adalíbio e Malvina, filho de pequenos agricultores, sendo caçula de outros três irmãos. A partir dos 12 já participava dos festivais estudantis de música. Aos 14 anos conquistou seu primeiro prêmio, o 3° Festival Estudantil da Canção (FEC), da cidade de Três de Maio, interpretando a música "Good Bye My Love Good Bye", de Demmis Roussus. Foi lá que entrou para seu primeiro grupo musical, o Magia Som, conjunto de covers que interpretava músicas de nomes como: Led Zeppelin, Yes, Deed Purple, Elton Jonh e Rod Stewart. Apresentavam-se, principalmente na região de Santa Rosa.

O sucesso e o apelido, Biriva, vieram na década de 80.  Em 1981 foi convidado pelo prefeito de Horizontina, Irineu Colato, seu professor na escola, para virar seu assessor em Brasília, depois que este se elegeu deputado federal. Logo depois, porém, o músico desistiu de trabalhar na capital federal, e pediu para ser transferido para  Porto Alegre. Na Assembléia Legislativa, foi convidado a interpretar a música Birivas, na 4ª Seara da Canção, em Carazinho, em 1984. Aliada à interpretação do cantor, a composição vence a linha Galponeira do festival, e Biriva leva o prêmio de melhor intérprete do evento e o novo batismo, com seu nome associado à canção.

Em 1986, recebeu o primeiro convite para trabalhar com uma gravadora nacional. Com a Continental, lançou seu primeiro álbum. No mesmo ano, obteve importantes prêmios em festivais nativistas, entre eles Califórnia, Tertúlia, Musicanto, Seara e Coxilha.



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