Maestro Tiquinho estreia trabalho autoral “Trombonesia”

Maestro Tiquinho estreia trabalho autoral “Trombonesia”

Trombonista assina composições e arranjos do disco, com lançamento nesta sexta em plataformas de streaming e Youtube


Vera Pinto

Trombonista, arranjador e compositor Marco Aurélio de Santis, conhecido no meio artístico como Maestro Tiquinho, está prestes a completar 40 anos de carreira musical

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Conhecido do público pelas bandas Funk Como Le Gusta, Clube do Balanço, Karnak e a já extinta Professor Antena, e  por ter acompanhado grandes nomes em turnês pelo mundo, como Jorge Ben Jor, Chico César, Seu Jorge, Zeca Baleiro, Marcelo Camelo e Jota Quest, o Maestro Tiquinho lança seu primeiro trabalho autoral. Prestes a completar 40 anos de carreira, o trombonista, arranjador e compositor lança nesta sexta, “Trombonesia”, nas principais plataformas de streaming de música e em seu canal oficial no YouTube.

O título evoca o encontro do trombone do músico com a poesia, pelas vozes de André Abujamra, Celso Borges, Chico César, Fernanda Takai e Zeca Baleiro, convidados  especiais que contribuem nesta tertúlia poético-musical. O álbum foi realizado através do Edital de Apoio à Criação Artística – Linguagem Reggae – da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Produzido por Eduardo BiD, gravado ao vivo no estúdio Space Blues por Alexandre Fontanetti, e mixado por Victor Rice, o disco conta com acompanhamento de Edu SattaJah (contrabaixo elétrico e acústico), Rogério Rochlitz (piano acústico, órgão Hammond e piano elétrico), Che Alexandre Caparroz (bateria) e Simone Sou (percussão em “Oriente-se”).

O álbum chega acompanhado de um documentário produzido a partir de registros audiovisuais dos processos de pré-produção e gravação, além de depoimentos dos músicos participantes e artistas convidados. Ele traz uma sonoridade única, seja pela atmosfera reggae aliada às texturas da música brasileira, seja pela adição da poesia, como se fosse um instrumento, ao melhor estilo “dub poetry” da Jamaica dos anos 70, mas com temas do nosso cotidiano e sotaques, que vão dos poemas maranhenses aos haicais japoneses. 

Com instrumentação enxuta escolhida para as gravações ao vivo, o trombone de válvulas do Maestro é acompanhado por piano e contrabaixo acústicos, bateria sem samplers ou programações eletrônicas, criando assim uma atmosfera intimista que realça as melodias e acordes muito característicos à bossa nova, mas combinados com o ritmo do reggae, do ska e do rocksteady. É trombone com poesia, sushi com cuxá, forró com ska. É o poema que vira instrumento e as notas que tentam falar.

Marco Aurélio de Santis, conhecido no meio artístico como Maestro Tiquinho, é referência quando o assunto é arranjo de sopros, pela sua participação em dezenas de discos emblemáticos da música brasileira e internacional, com destaque para Gal Costa, Nando Reis, Erasmo Carlos, Chico Science e Nação Zumbi, Skank, Tom Zé, Elza Soares, Marcelo Jeneci, Gilberto Gil, João Donato, Tom Zé e Erasmo Carlos. Além do japonês Miyazawa, da caboverdiana Mayra Andrade e dos projetos do produtor BiD (Bambas e Biritas vol 1, Bambas Dois Brasil Jamaica, Jah-Van e outros).

 


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