Museu oferece 10 milhões de dólares a quem ajudar a encontrar obras furtadas
Instituição decidiu estender por tempo indeterminado recompensa por pistas de crime cometido em 1990
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Na noite de 18 de março de 1990, as obras - entre elas três Rembrandt, um Vermeer, um Manet e cinco desenhos e aquarelas da Degas - estimados em 500 milhões de dólares, foram roubados por homens vestidos de policiais. O valor da recompensa foi aumentado de um a cinco milhões de dólares em 1997 e dobrou para 10 milhões em maio do ano passado. "Uma única informação pode ser suficiente para encontrar as obras, buscamos qualidade, não quantidade, fatos e não teorias", disse Anthony Amore, chefe de segurança do museu. "Nós ficamos otimistas sobre a possibilidade de que esses trabalhos possam ser encontrados um dia", completou.
Este roubo, considerado o maior de obras de arte da história, colocou nos holofotes o museu que homenageia a colecionadora e filantropa norte-americana Isabella Stewart Gardner. O local tem como sede um suntuoso palácio de inspiração italiana, foi construído com elementos antigos trazidos da Europa e novos materiais e possui uma importante coleção que ainda conta com um Titiano, dois Velázquez e um Rubens. Em março de 2013, o FBI anunciou que identificou os ladrões, membros de uma organização criminosa do nordeste dos Estados Unidos. Mas os fatos foram prescritos em 1995 e os suspeitos, que não estavam mais na posse das obras, não podiam ser processados.