“Nós, que nos queremos tão pouco” promove leitura de roteiro na Cinemateca Capitólio
Equipe realiza a leitura antes do início das gravações, em evento gratuito e aberto ao público neste sábado, às 14h

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Um segredo familiar separou as irmãs Mara (Julia Lemmertz) e Antônia (Fernanda Carvalho Leite) e uma tragédia acabou por reuni-las. Depois de muitos anos, o reencontro acontece em sua terra natal, uma cidade do interior do Brasil. A morte da mãe, que está sob investigação policial, garante a reaproximação. A presença do pai, Constâncio (Rui Rezende), e da antiga casa da família traz de volta memórias, sentimentos e revelações que poderão transformar as vidas de todos os envolvidos.
Esta é a premissa de "Nós, que nos queremos tão pouco", de Lisiane Cohen, que também assina o roteiro. As gravações acontecem na Capital gaúcha de 7 de julho a 8 de agosto de 2025. Antes das gravações, a equipe promove no dia 5 de julho, sábado, às 14h, a leitura do roteiro do filme na Cinemateca Capitólio (R. Demétrio Ribeiro, 1085). A atração é gratuita, aberta ao público e vai contar com a presença da diretora Lisiane Cohen, Julia Lemmertz, Fernanda Carvalho Leite e elenco.
A produção é dividida entre a Margem Cinema Brasil e a Layepas Produções Artísticas. O filme adapta peça homônima do dramaturgo e ator mineiro Rui Rezende. O elenco também traz Luíza Lemmertz, André Paixão e Cássio Nascimento.
No casarão, a história de uma família está prestes a começar seu capítulo mais decisivo. Lugar de afetos e sofrimentos no passado, recebe novamente Mara e Antônia, na expectativa da exumação do corpo de sua mãe. O que poderia ser um reencontro fraterno, torna-se um cortejo de sentimentos que ainda precisam ser compartilhados. O segundo andar da casa guarda um segredo que mudou para sempre a história das duas irmãs.
"Nós, que nos queremos tão pouco" é a estreia na direção de longas de Lisiane Cohen, diretora de curtas, séries e projetos para a TV. "O filme dialoga com o drama ao trazer o ser humano comum, seu cotidiano mais ou menos complexo e grandes implicações afetivas", resume a realizadora. "São as consequências emocionais mais profundas que serão exploradas em suas personagens e sua difícil relação familiar", complementa Lisiane, que é diretora e showrunner da série "Lua em Câncer".
"Gostei muito do roteiro por ser uma história contundente e forte. É um filme corajoso e profundo - me interessa contar essa história. Acho que nunca fiz nada parecido", explica a atriz Julia Lemmertz, que nasceu na Capital gaúcha, mas cresceu fora do estado. "É o meu primeiro filme porto-alegrense. Eu fico muito animada por estar na minha cidade natal, por estar também num lugar onde tantos filmes incríveis são feitos. Tem tanta gente boa, talentosa, muito lindo isso", conclui.