Natalie Portman é homenageada no Festival de Cinema de Israel
Em seu discurso de aceitação, atriz criticou o fanatismo político nas eleições dos Estados Unidos
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Ela foi introduzida pela amiga e companheira de set de "Thor", Kat Dennings, que compartilhou uma história sobre como elas se conheceram. "Eu encontrei Natalie pela primeira vez há quase 10 anos nas gravações de um vídeo musical no qual ela interpretou uma princesa mística, e eu estava vestindo uma tanga com estampa de leopardo, pintada de azul escuro da cabeça aos pés", disse, completando que ela não teve medo nem se assustou com a fantasia.
Trajada com um vestido branco que deixou evidente sua barriga de grávida - ela espera seu segundo filho, fruto do casamento com o dançarino francês Benjamin Millepied - ele subiu ao púlpito para receber o troféu. "Obrigada Kat pelas generosas palavras e obrigada ao Festival pelo reconhecimento. Faz eu lembrar que tudo valeu a pena desde que participei meu primeiro longa, lá em Israel". Depois, ela mudou o tom e entrou em uma linha política, criticando o fanatismo que marcou as eleições presidenciais.
"Uma pessoa curiosa é uma pessoa melhor. O meu trabalho é me colocar no lugar dos outros, vestir a pele dos outros, então não consigo deixar de pensar como muitas pessoas se sentem após os acontecimentos políticos", disse, com voz sóbria. Natalie, que no mais recente trabalho, "Jackie", interpreta a ex-primeira-dama Jacqueline Kennedy nos momentos seguintes à morte de JFK, continuou: "Fanáticos não têm senso de humor e muito raramente são curiosos. Nas palavras de Amos Oz, vamos celebrar a virtude moral da curisosidade". O filme ainda não tem data de lançamento no Brasil.
