Nova temporada de "#MeChamaDeBruna" mostra mais conflitos de família
Personagem amadurece e precisa lidar com inveja e perigos do cotidiano
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A fama traz desassossego, inveja e perigos ao cotidiano da personagem. Nessa nova fase da atração, os alicerces já abalados da família de Raquel serão mais uma vez chacoalhados, agora pela doença terminal do chefe da casa. E, apesar de sua profissão não ser a que seus pais sonharam para ela, Raquel/Bruna vai enfrentar tudo e todos novamente para provar que sua escolha foi a correta, durante os oito episódios de uma hora.
"O tema da prostituição está cada vez mais sendo trabalhado, não só na televisão fechada, mas também na TV aberta, em séries e novelas. Muito antes, na literatura, autores como Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, e até José de Alencar, já contavam histórias sobre mulheres que se prostituíam", diz Maria Bopp para a Agência Estado. Para a atriz, a diferença do que se lia antes e o que se vê hoje, nas telinhas e telonas, é que a fantasia em torno desse universo foi deixada um pouco de lado e as prostitutas ganharam voz própria.
"Devemos muito a Raquel Pacheco por esse movimento, pois, quando ela surgiu, não havia prostitutas que falavam de si. Não tinha alguém que fizesse como ela, que contasse as próprias experiências abertamente, sem nenhum pudor, sem pedir licença, num blog. Tanto que ela gerou a comoção que gerou. Acredito que ela tenha contribuído muito para que esse assunto começasse a ser falado", enfatiza.