Obras de Frida Kahlo voltam ao México em seu 110º aniversário
Mostra "Me pinto a mí misma" reúne 36 trabalhos da artista
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"Achamos que nesta ocasião deveríamos apresentar (a obra de Kahlo) com uma museografia e um discurso diferente, por isso usamos uma frase que ela disse: 'pinto a mim mesma porque sou o que conheço melhor'", disse nesta terça-feira Josefina García, diretora de Coleções do Museu Dolores Olmedo. "Consideramos que era um bom propósito mostrar às pessoas como ela, ao longo de sua vida, foi construindo essa imagem, não só como pessoa e personagem, mas também como sua obra plástica foi se desenvolvendo", acrescentou García, que também é curadora da mostra.
Esta exibição poderá ser vista por três meses e contará com peças exibidas em São Petersburgo, Seul e no Museu Dalí, na Flórida. Kahlo "ultrapassou as fronteiras e sua obra disputa exposições com artistas como Salvador Dalí, Pablo Picasso e Vincent van Gogh, que são exposições de muito sucesso e que no caso da arte mexicana, somente a de Kahlo pode se comparar com nossas mostras de arte pré-hispânica", disse em coletiva Carlos Phillips Olmedo, diretor do museu. Ele destacou que o Museu Dolores Olmedo já trabalha com diferentes instituições na Itália, na Rússia, no Japão, na China, na Austrália, em Cingapura e no Uruguai interessadas em receber a mostra de Frida Kahlo.