Oito brasileiros integram lista dos 500 mais influentes da moda
BoF500 aponta nomes que impulsionam a indústria e a inovação no segmento
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José Auriemo Neto, presidente do grupo JHSF (e dono do shopping Cidade Jardim, entre outros negócios) está de volta a ela depois de um hiato em 2017 (ele marca presença na lista desde a primeira edição), juntando-se ao time brasileiro que conta ainda com Alexandre Birman (Arezzo), Carlos Jereissati Filho (Iguatemi), Daniela Falcão (Edições Globo Condé Nast), Giovanni Bianco ("Vogue" Itália), Maria Prata (Globo News), Natalie Klein (NK Store) e Paula Cadematori (designer da marca homônima).
Da seleção nacional do ano passado não entraram Camila Coutinho e Flávio Rocha (ex-presidente da Riachuelo). "Para este ano, focamos em agentes de mudança: aqueles que estão abordando os assuntos mais críticos da moda em um período de grande agitação na indústria e no mundo mais amplo", explica o texto de apresentação da lista, que conta representantes de 63 países diferentes - a mais diversa até hoje.
Entre os novos nomes estão o da modelo Anok Yai, egípcia com ascendência sudanesa que, entre outras coisas, foi a primeira negra a abrir um desfile da Prada; o designer italiano Francesco Risso, jovem talento que vem chacoalhando a criação na Marni; o chinês Jack Ma, presidente do grupo Alibaba; o islandês Ingvar Helgason, líder de um projeto que vem criando couro em laboratório; e a argelina Ghizlan Guenez, fundadora do e-commerce The Modist, centrado em propostas de vestir luxuosas mas modestas. No ranking de países, os Estados Unidos lideram a BoF500 2018 com 128 nomes, seguidos por Reino Unido com 78 representantes, França (47), Itália (43) e China (33).