Olodum abre Circuito do Batatinha em Salvador
Músicos se apresentaram com o tema "Brasil, mostra tua cara! Sou Olodum, quem tu és?"
publicidade
Sidney Santos é um dos percussionistas do Olodum e está há 17 anos no grupo. Para ele, é gratificante ver o sorriso e a animação dos visitantes. “A gente está desenvolvendo um trabalho e vê que está alegrando e contagiando. A gente acaba sendo contagiado também. A preparação é durante o ano todo, quando temos vários ensaios, mas o foco é no verão, quando ensaiamos exatamente para o carnaval. Compensa muito!”, comemora o músico. Santos é um dos 200 percussionistas que saíram do prédio da escola do Olodum e seguiram para o Terreiro de Jesus, também no Centro Histórico da cidade.
O Presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues, disse que os batuques representam o coração do Brasil moderno. “Onde o país começou, o Olodum do Brasil, da Bahia, o Olodum da percussão, da igualdade, das cores, do africanismo. Um sonho realizado. Mais um carnaval! Um momento ímpar, no Brasil”.
Turistas de todo o Brasil e de outras partes do mundo não ficaram parados com os batuques afro, tradicionais no carnaval de Salvador. Como é o caso da foliã Magali Neitzel, da Espanha, que esforçou no português, e disse que esteve “no circuito da Barra, mas nada é tão original como o Pelourinho”.
Outra foliã, Daniele Queiroz, veio de Rio Branco (Acre), pela primeira vez e comentou que estava curtindo a folia em vários circuitos, mas no Pelourinho, aproveitou para conhecer o Olodum e os principais pontos do Centro Histórico de Salvador. À noite, o cortejo também desfilou no percurso Osmar, no Campo Grande, no movimento carnavalesco Furdunço.