Os sons e as palavras de Delacroix, Arthur e Áurea

Nesta quinta, às 21h, o cantor e compositor Marcelo Delacroix sobe ao palco do Grezz (Almirante Barroso, 328) pela primeira vez, com seu quinteto, para apresentar uma seleção especial de seus discos e algumas canções novas, que foram compostas após o disco mais recente “Tresavento” (2019) - nomeado ao Latin Grammy 2020.

Através do repertório e bate papo descontraído que permeia o show, a plateia é envolvida numa experiência musical ao mesmo tempo intensa e profunda, com leveza e descontração. Ao seu lado estarão os multi-instrumentistas Beto Chedid (violões, cavaquinho, bandolim e voz), Venâncio da Luz (flauta, guitarra e voz), Miguel Tejera (contrabaixo e voz) e Giovanni Berti (percussão e voz), assegurando riqueza de detalhes nos arranjos. No repertório, além das já conhecidas “Depois do Raio”, “Chove sobre a Cidade”, “Cantiga de Eira”, “História de nós dois”, “Tresavento”, e outras, estão as novas “Fio de Ar” (sobre poema de Mar Becker), “Fonte da Nostalgia” (com Carlo Pianta) e “Precisamos Conversar” (com Mário Falcão). Ingressos: Sympla.

A Biblioteca Pública do Estado (BPE), promove hoje, às 19h, o espetáculo “A carne da Palavra”. A apresentação faz parte do projeto poético-musical “A palavra voa – poesia que se canta”, com músicas de gêneros variados sobre textos de escritores. Com entrada gratuita, o evento ocorre no Salão Mourisco da BPE (Riachuelo, 1190).

“A carne da Palavra” surgiu da união entre Áurea Baptista, atriz e intérprete de mais de 70 curtas, longas e séries de TV, e Arthur de Faria, mestre e doutor em Literatura Brasileira, e autor de mais de 50 trilhas para o teatro e cinema. Para ambos, a palavra é fundamental, tanto a prosa, como a poesia. Áurea interpreta canções escritas por Faria, originalmente poemas criados para serem lidos em livro. Em duas vozes e piano, eles cantam canções cujos textos foram escritos por Aldir Blanc, Caio Fernando Abreu, Drummond, Lorca, Haroldo de Campos, Quintaa, Montaigne e Sófocles, entre outros.