Panorama virtual do cinema suíço promove debate

Panorama virtual do cinema suíço promove debate

O suíço-português Basil da Cunha, diretor de 'O Fim do Mundo', conversa com o brasileiro Kleber Mendonça Filho

Correio do Povo

Filme ‘Fim do Mundo’ tem temática social sobre jovens de periferia

publicidade

O cineasta Basil da Cunha, que é o convidado de honra do 8º Panorama Digital do Cinema Suíço e assina a direção de “O Fim do Mundo”, filme destaque entre os longas da programação do evento, participará de um encontro virtual no Instagram do CineSesc, na próxima quinta-feira, dia 3 de setembro, às 20h, juntamente com o cineasta brasileiros Kleber Mendonça Filho, autor dos filmes “Bacurau” (Prêmo do Júri do Festival de Cannes em 2019), “Aquarius” e “O Som ao Redor”. A transmissão ao vivo poderá ser acompanhada em istagram.com/cinesescsp.
Durante a live, os diretores irão conversar sobre diferentes temas. Dentre eles, o cinema marginal, o cinema do real e a antiutopia, acerca de seus processos de filmagem, similaridades e diferenças entre o filmar na Europa e na América Latina. E, ainda, discutirão a importância da escolha das locações no processo fílmico e a experiência de dirigir não atores.
A mostra é uma realização do Consulado da Suíça em São Paulo e do Sesc São Paulo, em parceria com a agência de cinema Swiss Films e apoio do festival de cinema suíço “Journées de Soleure”. O festival tem como objetivo aproximar brasileiros da produção cinematográfica suíça e, neste ano, apresenta 14 filmes e dois programas de curtas, que serão exibidos gratuitamente na plataforma Sesc Digital. Para assistir, basta acessar sescsp.org.br/panoramasuico. O evento segue até 6 de setembro.
“O Fim do Mundo”, longa lançado em 2019, estreia na programação na quinta-feira e fica em cartaz até sábado. Com uma forte temática social, o filme conta a história de Spira, um jovem que passou 8, dos seus 18 anos, em um reformatório e está de volta à Reboleira, uma favela localizada em Lisboa. 
Basil da Cunha, que viveu no bairro da Reboleira e criou laços de amizade duradouros com seus moradores, tornou seus companheiros de rap protagonistas do filme, jovens das periferias de grandes cidades em todos os continentes, que lutam por sua existência. Este é o segundo longa-metragem do diretor que, com excelente recepção da crítica, foi considerado por alguns como uma pequena obra-prima. Foi o único filme suíço em competição no Festival de Locarno, em 2019 e, em 2020, recebeu o prêmio da Academia Suíça de Melhor Fotografia.

 


Mais Lidas

Guia de Programação: a grade dos canais da TV aberta desta terça-feira, dia 23 de abril de 2024

As informações são repassadas pelas emissoras de televisão e podem sofrer alteração sem aviso prévio

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895