Para entrar na história da teledramaturgia

Para entrar na história da teledramaturgia

A noite desta terça-feira marca a estreia da superprodução ‘Gênesis’, às 21h, na Record TV

Grandiosidade está nas cenas do Éden, do dilúvio, da queda de Lúcifer, da caravana de Tera (foto) e de Abraão

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Uma especialidade da Record TV, que nenhuma emissora no mundo desenvolveu, são as novelas e séries bíblicas. Desde 2010 com a minissérie “A História de Ester”, a emissora há mais de uma década engatou um sucesso atrás do outro, como “Os Dez Mandamentos”, “A Terra Prometida”, “O Rico e Lázaro”, “Jezabel”, “Apocalipse”, “José do Egito” e “Jesus”. Neste 2021, a teledramaturgia da Record TV deve entrar para a história da TV brasileira com a superprodução “Gênesis”, que estreia na noite desta terça-feira, às 21h. A novela escrita por Camilo Pellegrini, Raphaela Castro e Stephanie Ribeiro, com direção geral de Edgard Miranda, será dividida em sete fases: Criação; Dilúvio; Torre de Babel; Ur dos Caldeus; Abraão; Jacó e José. Acontecimentos bíblicos serão retratados com auxílio de efeitos especiais como a queda de Lúcifer, Adão e Eva no Éden, o dilúvio, a arca de Noé e a destruição de Sodoma e Gomorra. 

Os números da produção são pujantes. Mais de 250 atores estão no elenco. Grandes nomes atuam na produção, como Flávio Galvão, Igor Rickli, Carlo Porto, Juliana Boller, Oscar Magrini, Cassia Linhares, Pablo Morais, Francisca Queiroz, Angelo Paes Leme, Camila Rodrigues, Leonardo Medeiros, Zé Carlos Machado, Adriana Garambone. São 800 profissionais direta ou indiretamente envolvidos na construção da novela. No complexo de filmagens da produtora Casablanca foram construídas oito cidades cenográficas para a novela. Juntas elas somam 11 mil metros quadrados, com ainda 16 outras estruturas externas em acampamentos e vilarejos. Além disto, Gênesis ainda conta com oito estúdios dedicados às gravações da novela. A grandiosidade segue com 66 cenários e 98 ambientes, totalizando quase o dobro em comparação às novelas anteriores. 

A superprodução tem efeitos especiais cinematográficos mais modernos, com diversas computações gráficas. O diretor Edgard Miranda explica a utilização dos efeitos: "Até o capítulo 11, a gente tem uma quantidade de efeitos especiais absurda: a gente tem a queda de Lúcifer, a gente tem o Éden (a primeira moradia deles), a Torre de Babel, a Arca de Noé, então, assim, todos os cenários envolvem computações gráficas". 

Segundo Edgard, por conta do novo coronavírus, não há como contae com 5 mil figurantes. “Isso faz com que seja um processo de multiplicação de efeitos especiais. Estou tendo que emular o Marrocos aqui no Rio de Janeiro até termos a vacinação e podermos viajar de novo. O que mais chamará a atenção são os primeiros 11 capítulos, mas os 150 capítulos contam, sim, com muito efeito", relata o diretor. A influência do diretor é voltada para obras cinematográficas. Ele explicou a escolha e disse que a linguagem de telenovela tornaria a história de Gênesis estranha. "Temos eventos com uma grandiosidade e magnitude absurda, como a Arca de Noé, a sequência de dilúvio, a entrada dos animais na Arca, a Torre de Babel, então, assim, nosso referencial, realmente, é cinematográfico. Todo mundo, os diretores, consomem filmes e séries. Então, nosso referencial é esse. O espectador vai ver uma linguagem muito mais de série. O resultado que público vai ver no ar é algo que nunca foi visto antes", conclui.


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