Peça com Denise Fraga entra em cartaz nesta quinta em Porto Alegre

Peça com Denise Fraga entra em cartaz nesta quinta em Porto Alegre

Espetáculo ocorre no Theatro São Pedro

Correio do Povo

Denise Fraga é a protagonista de Galileu Galilei

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Duas atrações em destaque na agenda do Porto Alegre Em Cena nesta quinta-feira. No Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/º), desta quinta-feira a sábado, 21h, a atriz Denise Fraga comanda o elenco de “Galileu Galilei”. O conhecido texto de Bertolt Brecht, com direção de Cibele Forjaz, mostra o cientista Galileu, interpretado por Denise, defendendo e propagando a ideia de que o Sol é o centro do Universo, e a Terra se move e gira em torno dele, enfrentando a oposição da Igreja.

Na Itália do século XVII, o apaixonado estudioso torna-se uma ameaça a quem não aceita os fatos e, logo, cai nas garras da Santa Inquisição. Perseguido, processado duas vezes e ameaçado de tortura, é obrigado a negar suas ideias publicamente. Somente em 1992, mais de três séculos após a sua morte, a Igreja reviu o processo da Inquisição e decidiu pela sua absolvição.

Brecht coloca em xeque o herói, seu significado social, a discutível necessidade de sua existência numa sociedade que compromete sua liberdade. A entrada da atriz em cena é sem caracterização. Será no palco que ela irá se transformar no cientista. Outros nove atores se revezam em vários papéis. No elenco, além de Denise, estão Ary França, Daniel Warren, Lúcia Romano, Théo Werneck, Maristela Chelala, Vanderlei Bernardino, Jackie Obrigon, Luís Mármora e Silvio Restiffe. De Brecht, Denise já havia montado “A Alma Boa de Setsuan”, outro texto do dramaturgo alemão, visto por mais de 220 mil pessoas.

Pelo 10º Braskem em Cena, a atração é a segunda apresentação do espetáculo “Um Dia Assassinaram Minha Memória”, às 20h, no Museu Júlio de Castilhos (Duque de Caxias, 1205). Livremente inspirado em obras de diferentes autores (literários e dramatúrgicos), o espetáculo apresenta cinco mulheres em situação histórica-limite, em tempo indeterminado. No espaço de uma casa-museu em que estão abrigadas, enquanto tentam sobreviver, desenvolvem de forma ininterrupta reflexões e jogos sobre história, corpo e memória. A encenação propõe o deslocamento do público pelo espaço do Museu. A direção é de Décio Antunes e Carlota Albuquerque.

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