Pearl Jam comemora 20 anos em show na Capital

Pearl Jam comemora 20 anos em show na Capital

Banda norte-americana toca a partir das 21h no Estádio do Zequinha. Veja vídeos

Correio do Povo

Comemorando 20 anos de carreira, Pearl Jam faz show na Capital

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Depois de memoráveis shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, a banda norte-americana Pearl Jam encerra nesta sexta-feira, em Porto Alegre, a turnê brasileira que celebra seus 20 anos de carreira. A apresentação ocorre a partir das 21h, no Estádio do Zequinha, com abertura da Wannabe Jalva. Os portões do estádio serão abertos a partir das 17h.

Embalados pelo lançamento do documentário "Pearl Jam Twenty", de Cameron Crowe, a banda de Seattle, berço do grunge, mostra que está muito mais além do que o estilo que consagrou conterrâneos como o Nirvana, Alice in Chains, Soundgarden e Mudhoney. Passadas duas décadas, mais de 30 milhões de álbuns vendidos, o Pearl Jam somou estilos e não se prendeu ao simplismo dos três acordes ou das guitarras no volume 10 e amplificadores "no talo". A banda continua tocando alto, como toda boa banda de rock deve soar, mas se mantém atenta a melodias bem criadas e letras nada rasteiras, tal como outro conterrâneo, Jimi Hendrix.

O vocalista Eddie Vedder é inegavelmente o grande bandleader do século XXI, quase messiânico e todos da banda estão à sua disposição, não que isso seja algum incomodo para os demais. Os outros membros (Stone Grossard e Mike McCready nas guitarras; Jeff Ament no baixo; e Matt Cameron, na bateria) já admitiram que nunca sabem exatamente o que vão tocar nos shows. Por isso mesmo, o Pearl Jam, pelo seu extenso repertório e sempre muito bem ensaiado, pode trocar de set list de um dia para o outro sem nenhum comprometimento do show.

A base é que fica a mesma. E base, no caso desse grupo, são as canções que identificam a banda com seu séquito de fãs, como "Even Flow", "Alive", "Daughter", "Why Go", "Jeremy", "Corduroy", "Given to Fly", "Nothingman" e "Black", entre outras. Mas não estranhe, ou melhor, pule e cante mesmo, com algumas referências que a banda leva ao show, em versões, por exemplo, de "Blitzkrieg Bop" e "I Believe in Miracles", ambas dos Ramones, essa última geralmente precedida da balada "Come Back", que Vedder vem dedicando a Johnny Ramone; "Mother", do Pink Floyd; e "Rockin'' in the Free World", de Neil Young, nome que o PJ tem uma longa e íntima relação profissional e de admiração. Já uma das covers mais conhecidas do PJ, "Last Kiss", de Wayne Cochran, só foi executada num dos shows de São Paulo. Só uma coisa não deve faltar no show desta noite: a empolgação, marca registrada do Pearl Jam há duas décadas e que é visivelmente compartilhada com seus fãs.

Alterações de trânsito na Capital

Em razão do show, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) disponibilizou 30 agentes para organizar e monitorar o tráfego da região. Os tempos dos semafóricos também serão modificados nas sinaleiras do entorno.

A rua Rio São Gonçalo fica bloqueada no sentido Sertório-Assis Brasil durante todo o dia. No outro sentido, serão concentrados os embarques e desembarques de táxis. A rua São Nicolau, nos fundos do estádio, também será interrompida. A Assis Brasil terá bloqueio de uma faixa em frente ao São José. Já a rua Padre Hidelbrando sofrerá bloqueios momentâneos a partir das 17h, com acesso liberado para moradores e espectadores.

Transporte Público

Existem diversas opções de linhas de ônibus que atendem a região do Zequinha. O estádio fica localizado em um trecho da Assis Brasil e, em frente, passam duas, a 637 e 652. A melhor alternativa para acessar ao estádio vindo da área central é desembarcar na avenida Brasiliano Índio de Moraes (bairro IAPI). 
   

















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