Potente e versátil, Iza renasce no palco

Potente e versátil, Iza renasce no palco

Cantora e compositora sobe ao palco do Auditório Araújo Vianna neste sábado, 6, para a turnê do seu mais recente álbum, “AFRODHIT”, que funde o pop, o R&B e o funk

Caroline Guarnieri e Leticia Pasuch*

O pontapé inicial da nova turnê de Iza foi no The Town, no início de setembro

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A potente voz de Iza, uma das referências no pop brasileiro, será ecoada no Auditório Araújo Vianna (av. Osvaldo Aranha, 685 - Farroupilha, Porto Alegre) na noite deste sábado,  dia 7, às 21h, para a turnê do seu segundo álbum de estúdio, “AFRODHIT”. Unindo grandes hits e faixas recentes, a cantora carioca promete trazer no repertório da apresentação, além do seu último trabalho, canções do seu primeiro álbum – como “Pesadão”, “Ginga” e “Dona de Mim”, e sucessos como “Brisa”, “Meu Talismã” e “Gueto”. Os singles “Mole”, “Mó Paz” e “Droga”, que fazem parte do recém-lançado projeto “Três”, também estarão presentes na setlist. Os ingressos estão disponíveis na Sympla.

“AFRODHIT”, tão aguardado pelos fãs após “Dona de Mim” (2018), conta com ritmos afros e influências do R&B, pop, trap, funk e hip hop. Nele, Iza evoca Afrodite, a deusa do amor e da beleza na mitologia grega, e traz referências ancestrais nas músicas. O álbum, distribuído pela Warner Music, tem 13 faixas, e foi antecipado pelo lançamento do clipe de “Fé nas Maluca”, em parceria com MC Carol. Além da rapper, participam também outros artistas, como Russo Passapusso em “Mega da Virada”, King em “Boombasstic”, L7nnon em “Fiu Fiu”, Djonga em “Sintoniza” e Tiwa Savage em “Bomzão”. 

Das participações femininas, todas são mulheres negras, resultado de uma lista de artistas admiradas por Iza que aceitaram participar do projeto. Por isso, ela acredita que o álbum tornou-se mais feminino e pessoal. “Entre eu e as meninas teve muita sintonia, muita liga e foi terapêutico compor com elas. Foram momentos muito especiais pra mim”, ela diz, em entrevista exclusiva ao Correio do Povo. Iza enxerga-se mais ‘dona de si’ ainda, afinal. "É um momento em que eu me sinto mais confortável para falar sobre coisas que antes não me deixavam à vontade".

Enquanto em "Dona de Mim" Iza concentrava-se em falar de reconstrução, neste novo projeto a cantora evidencia suas mudanças e amadurecimento pessoal, afirmando ser duas “Izas” completamente diferentes. "Esse álbum novo não é de superação, é um álbum mais verdadeiro, mais vulnerável, eu diria". O primeiro disco, lançado em 2018 e indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, foi, de certa forma, uma surpresa para a artista. A cantora diz que, na época, “não sabia nem que estava fazendo um álbum”. Iza conta que fez várias músicas para lançar como singles, mas elas acabaram tomando forma em conjunto.

“Agora, em ‘AFRODHIT’, eu já sabia desde o início a história que queria contar, a conexão que eu queria fazer entre as músicas, a narrativa de cada uma”, explica. O disco fala de relações amorosas, liberdade, autoestima, amor próprio, feminismo e, inclusive, sobre reivindicar e ocupar espaços. Com honestidade e coragem, Iza se joga dentro de si mesma, empoderada, podendo falar de tudo. “É o trabalho que mais me representa, que representa minhas experiências – boas e ruins – e minhas vivências”, acredita. 

O pontapé inicial da mais nova turnê da cantora foi com um show no festival The Town, irmão paulista do Rock in Rio, no dia 10 de setembro, que ajudou a colocá-la no radar internacional. A potência e a versatilidade reveladas por Iza na ocasião mostram um pouco do que o público gaúcho pode esperar dela no palco do Araújo Vianna: uma estrela renascida.

*Sob a supervisão de Luiz Gonzaga Lopes


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