Processo de Nova Iorque contra empresa de Weinstein impede sua venda
Produtora é acusada de não proteger funcionários de assédio e agressão sexual
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Schneiderman afirmou que a venda da empresa era "iminente" e que tinha "elementos substanciais" para pensar que o negócio, estimado em 500 milhões de dólares, não prevê uma indenização adequada para as vítimas do outrora todo-poderoso produtor de cinema e televisão. "Qualquer venda da The Weinstein Company deve garantir que as vítimas serão compensadas, que os funcionários serão protegidos no futuro e que nem os responsáveis, nem os que permitiram isso, enriqueçam injustamente".
Desde outubro passado, Weinstein foi acusado de assédio, abuso sexual, ou estupro por mais de cem mulheres ao longo de 40 anos. Vários veículos americanos informaram nesta segunda-feira que o processo levou ao fracasso das negociações da compra da empresa de Weinstein por um grupo liderado por Maria Contreras Sweet, ex-funcionária do governo de Barack Obama.
O processo "criou incerteza demais para que a compra possa avançar", afirmou o The Wall Street Journal. Segundo o portal Deadline, especializado em notícias de Hollywood, a compra da empresa previa a criação de um fundo de compensação para as vítimas, mas o procurador não considerou-o suficiente.
Weinstein, investigado pela polícia de Nova Iorque e de Londres, garante que todas as suas relações foram consensuais. Ele estaria fazendo um tratamento para compulsão sexual.