Produtor comenta futuro de “The Walking Dead”

Após a transmissão do episódio final da sexta temporada de “The Walking Dead” na noite desse domingo, o produtor Scott Gimple resolveu falar sobre o futuro da série. As declarações são uma tentativa de acalmar os fãs, já que muitos ficaram desapontados com o desfecho da trama.

Atenção! Este texto contém spoilers. Para evitá-los, pare de ler aqui.

A maior crítica dos admiradores do seriado está no fato de que se “prepararam” durante toda a temporada para perder um personagem importante, mas, ao final, continuaram sem saber sua identidade. No episódio, que termina com a chegada do temido Negan e seu taco de beisebol coberto de arame farpado, não é possível descobrir quem está recebendo os golpes fatais em uma sequência de pura tensão.

Em conversa no Talking Dead logo após o episódio ir ao ar, Gimple falou sobre a cena. “Eu senti orgulho no momento que o elenco estava gravando, mas também me senti mal em alguns aspectos por Jeffrey Dean Morgan, que interpreta Negan, porque ele já chega fazendo uma cena incrivelmente longa e incrivelmente intensa. E esse elenco, que não está aparecendo na câmera no momento, está chorando, tremendo, emocionado. Eu olhei em seus olhos e me senti mal”, contou.

Já nesta segunda, o produtor concedeu uma entrevista ao portal Comicbook e comentou que a “matança” de Negan será abordada na sétima temporada, que começará em outubro com a promessa de resolver o grande suspense deixado em aberto. “As coisas vão começar muito, muito, muito escuras, porque todo mundo sabe onde estamos começando, mas isso não vai ser toda a temporada”.

Em seguida, continua: “De muitas maneiras, o que vimos na noite passada foi o fim da história da sexta temporada”, afirma ele, para quem os efeitos colaterais disso – incluindo a revelação da identidade – fazem parte de uma nova história. Em função disse, Gimple acha que os fãs não devem desperdiçar seu tempo tentando descobrir quem passou “seu último dia na Terra (como o nome do episódio) neste domingo”.

“Há coisas que, possivelmente, podem limitar a quantidade de pessoas que são vulneráveis, mas vou dizer, eu não recomendaria a irem por esse caminho. Eu realmente não acho que é um quebra-cabeças”, conclui, dizendo, ainda, que “não há nenhuma maneira de descobrirem isso, mas ainda os veremos (os fãs) descobrindo”.