Proprietários esperam reabrir Bataclan no final de 2016

Proprietários esperam reabrir Bataclan no final de 2016

Chefes ressaltam que há um longo caminho para a reconstrução do local

AFP

Casa de shows foi alvo do maior ataque terrorista de 13 de novembro em Paris

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Os dois chefes do Bataclan, alvo do maior ataque jihadista de 13 de novembro, em Paris, expressaram nesta quarta-feira a esperança de reabrir a casa de shows da capital francesa "no final de 2016". Em entrevista ao jornal Le Monde, Olivier Poubelle e Jules Frutos, que possuem 30% do estabelecimento, apontam que o acionista majoritário, o grupo Lagardère, "deseja a reabertura" do local.

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"Jules e eu dirigimos o Bataclan há doze anos e queremos reabrir juntos, com a equipe, que também deseja a reconstrução", afirmou Poubelle. "Não queremos torná-lo um mausoléu. Nem um lugar de peregrinação (...) Há um desejo pelo Bataclan. Mas será um longo caminho", ressalta Frutos.

Os dois homens, que não estavam no local no início do ataque na noite de 13 de novembro, relembram o massacre. "Havia 1500 pessoas na sala (...) Todos nós temos alguém que conhece um ferido ou morto", disse Poubelle. "Eu não estava no local e penso sobre isso o tempo todo", explica.

"Os dois guardas de segurança na entrada salvaram vidas. Eles entenderam o que estava acontecendo quando ouviram os tiros no bar e correram para dentro (...), abriram as saídas de emergência e gritaram para todos saírem", acrescenta. Os proprietários também rejeitam o termo "geração Bataclan", muitas vezes utilizado para descrever as vítimas, em sua maioria jovens. "A única coisa a dizer que uma alegria de viver foi assassinada".

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