Proprietários esperam reabrir Bataclan no final de 2016
Chefes ressaltam que há um longo caminho para a reconstrução do local
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"Jules e eu dirigimos o Bataclan há doze anos e queremos reabrir juntos, com a equipe, que também deseja a reconstrução", afirmou Poubelle. "Não queremos torná-lo um mausoléu. Nem um lugar de peregrinação (...) Há um desejo pelo Bataclan. Mas será um longo caminho", ressalta Frutos.
Os dois homens, que não estavam no local no início do ataque na noite de 13 de novembro, relembram o massacre. "Havia 1500 pessoas na sala (...) Todos nós temos alguém que conhece um ferido ou morto", disse Poubelle. "Eu não estava no local e penso sobre isso o tempo todo", explica.
"Os dois guardas de segurança na entrada salvaram vidas. Eles entenderam o que estava acontecendo quando ouviram os tiros no bar e correram para dentro (...), abriram as saídas de emergência e gritaram para todos saírem", acrescenta. Os proprietários também rejeitam o termo "geração Bataclan", muitas vezes utilizado para descrever as vítimas, em sua maioria jovens. "A única coisa a dizer que uma alegria de viver foi assassinada".