Royal Opera House de Londres defende cena de estupro vaiada
Passagem mostra brutal realidade das mulheres violentadas em guerra
publicidade
A crítica do jornal The Guardian descreveu a cena como "lascivamente voyeurística" e "completamente desnecessária", enquanto o jornal The Telegraph destaca que "estava em flagrante contradição com o espírito da música".
O diretor da Royal Opera House, Kasper Holten, defendeu a cena forte, mas decidiu fazer um alerta aos espectadores das próximas apresentações. "A produção inclui uma cena que coloca o foco na brutal realidade das mulheres violentadas em tempos de guerra", afirma Holten em um comunicado.
"Não há planos para mudar a encenação. De todos os modos, vamos adotar medidas para avisar a plateia sobre as cenas de violência sexual e nus", completou. A versão de "Guilherme Tell" da Royal Opera House tem como diretor o italiano Damiano Micheletto.