Site de namoro restrito a “pessoas brancas” causa polêmica nos EUA

Site de namoro restrito a “pessoas brancas” causa polêmica nos EUA

Criador do “Where White People Meet” disse que plataforma não tem motivação racial

Correio do Povo

Apesar de polêmica, site já tem mais de dois mil usuários

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O site de relacionamentos “Where White People Meet” (Onde pessoas brancas se encontram”), foi lançado no início do ano, mas já divide a opinião pública nos Estados Unidos. O projeto foi criado por um vendedor de carros do Utah e sua esposa, que disseram que a plataforma “é uma alternativa a websites de namoro que restringem certos grupos”. As regras são simples: só é permitido o cadastro de maiores de 18 anos e heterossexuais. Negros são proibidos de acessar.

A empresa existe desde agosto de 2015, mas o site entrou no ar apenas na virada do ano. De acordo com o criador Sam Russell, “não há nenhuma motivação racial, de qualquer maneira”. Ele diz que não tem preconceitos. “A última coisa no mundo que sou é racista. Até já namorei uma mulher negra uma vez”, contou ao jornal “The Washington Post”.

Russell argumenta que as propagandas no seu país dão mais ênfase a casais negros e existem plataformas restritas a eles. “Eu apenas acredito que é hipocrisia dizer que um grupo pode fazer isso, mas outro não pode”. O vendedor de 53 anos também afirma que as pessoas devem parar de se defender quando dizem algo que soa politicamente incorreta.

Pelo Twitter, um grupo de ativistas acusou o “Where White People Meet” de promover um “Apartheid no amor”. Para utilizar o serviço, é preciso fazer uma assinatura mensal de 15 dólares, e os termos de uso proíbem mensagens de ódio, racismo e intolerância. A rede já tem mais de dois mil usuários e mais de cem mil acessos.

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