Slow Food pretende mudar o mundo
Conceito está amparado no trio "bom, limpo e justo"
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Conforme Petrini, a informação é o elemento fundamental na prática da filosofia Slow Food. “As pessoas precisam saber o que estão consumindo. Os rótulos das embalagens devem indicar tudo o que há no seu interior. Inclusive se contêm produtos transgênicos. É direito de cada um escolher que tipo de alimento deseja ingerir”, defende ele.
Se a proposta remete ao passado, o movimento não se furta de recorrer a modernos recursos tecnológicos para difundir seus propósitos e lança o aplicativo Slow Food Planet. Ao baixar o aplicativo no celular, o usuário tem acesso à rede Slow Food. Os resultados da busca evidenciam os locais mais adequados com fotos, endereço, telefone, faixa de preço e custo médio, link para o site, horário de funcionamento, descrição do local e o mapa. “Antes de Paris, que receberá o aplicativo em setembro, Porto Alegre já conta com a novidade”, informou Carlo Petrini.
A capital gaúcha é a primeira cidade brasileira a disponibilizar o app, que pode ser acessado em Italiano, inglês e português. Seu download é gratuito no Apple Store ou Google Play. Todos têm direito a uma área gratuitamente. Já os associados Slow Food podem baixar até dez áreas. Depois disso, cada item pode ser comprada por 1,99 dólares por ano.
A palestra de Carlo Petrini foi a atração da abertura da primeira edição do “Mesa ao Vivo RS” promovido pela revista Prazeres da Mesa e o Senac-RS. O megaevento reuniu, por dois dias, chefs consagrados do cenário nacional em Porto Alegre.