Streaming de Jay-Z não emplaca e tem baixo desempenho no 1º mês

Como já estava sendo previsto por quem entende do assunto, o Tidal, plataforma de streaming encabeçada por Jay-Z, não emplacou e despencou na lista de aplicativos mais baixados nos Estados Unidos. Em menos de um mês do seu lançamento, o serviço não está nem entre os 700 mais baixados no país.

Na Grã-Bretanha, onde o Tidal também foi divulgado intensamente, a situação é a mesma. Plataformas semelhantes, como o Spotify e Pandora, seguem entre os aplicativos mais baixados pelos usuários de iOS e Android, enquanto a novidade, que promete streaming em alta qualidade e conteúdo exclusivo, não entra na lista dos 500 mais populares.

Lançado no dia 30 de março, o Tidal chamou a atenção e gerou burburinho na internet por ser o primeiro serviço de streaming comandado pelos próprios artistas. Jay-Z, que pagou mais de 56 milhões de dólares pela plataforma, é o idealizador do projeto, que tem como parceiros nomes como Madonna, Kanye West, Coldplay, Rihanna, Daft Punk, Beyoncé, Calvin Harris, Jack White, entre outros.

No entanto, outra parcela de artistas criticou o formato devido ao custo elevado para os seus usuários, com assinaturas que chegam ao valor de 20 dólares mensais. A cantora inglesa Lily Allen questionou a política do rapper que, ao trazer artistas grandes com exclusividade para o Tidal poderia fazer com que uma parcela de público voltasse a fazer downloads ilegais das canções. Já os americanos da banda indie Death Cab For Cutie, declararam que o Tidal “não tem a ver com arte, e é só sobre dinheiro”, visto que é comandado apenas por artistas já consagrados ao invés de abrir espaço para músicos iniciantes.