Túlio Pinto e Bruno Borne em exposição no Margs, em Porto Alegre
Os artistas apresentam trabalhos atuais para exposições individuais, com abertura, neste sábado, no Margs
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O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), localizado no Centro Histórico da Capital, oferece a oportunidade de conferir a produção atual de dois premiados artistas com a abertura, neste sábado, a partir das 16h, das individuais “Momentum”, de Túlio Pinto, e “Ponto Vernal”, de Bruno Borne. Da 16h às 19h, Diego Passos realiza uma performance, colaborando com um trabalho concebido por Túlio Pinto por meio de materiais e da linguagem de suas esculturas e objetos. Antes, às 15h, será promovida uma conversa com Túlio e a curadora Angélica de Moraes.
Túlio, sem expor em Porto Alegre desde 2013, mas com intensa agenda no exterior, apresenta esculturas, objetos e instalações de grande porte e dimensões nas Pinacotecas. O artista se intitula um “articulador” de materiais e ideias mobilizados e articulados em mecanismos que exploram os equilíbrios, os pesos e as tensões, os silêncios, dos arranjos e das composições”.
Túlio pontua que busca extrair a "beleza de materiais ordinários e transformá-los em algo extraordinário”. E adianta que “a tensão, a suspensão e a força das obras irão exigir do visitante uma percepção de si enquanto indivíduo escultórico”.
O diretor do Museu de Arte e também curador da mostra, Francisco Dalcol, diz que Túlio leva a tensão e o equilíbrio aos extremos. “Suas obras insinuam, ameaçam ou sugerem um momento interrompido ou a iminência de que algo pode acontecer”.
O artista e arquiteto Bruno Borne elaborou especialmente para as Salas Negras duas videoinstalações que oferecem experiências sensoriais. “Ponto vernal” une vídeo, som e computação gráfica para tratar do tempo e do espaço. Borne detalhe que para “Perihelion #1”, a ideia foi trazer a transição entre o solstício e o equinócio terrestre. Um feixe de luz em forma de elipse se expande e se contrai em ciclos de um minuto marcados pelo soar de um sino budista. Ao longo da mostra, esta obra se transforma de uma elipse para um círculo.
A “Aurora #2” condensa 12 horas do nascer do sol até o poente em dois minutos de imagem. Durante este ciclo, sons e até mesmo vento são perceptíveis. A curadoria é do duo Ío, formado por Laura Cattani e Munir Klamt.