Terry Jones, da trupe Monty Python, revela que sofre de demência

Terry Jones, um dos fundadores do grupo Monty Python, informou nesta sexta-feira que foi diagnosticado com uma variação de demência frontotemporal. A revelação veio após a Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão no País de Gales (BAFTA Cymru) anunciar que o ator de 74 anos receberá um prêmio especial pela sua notável contribuição para a área. Por meio de um comunicado, divulgado pela própria instituição, o ícone da comédia disse que sofre de afasia progressiva primária, o que afeta a capacidade de comunicação.

Como resultado da condição clínica, conforme a nota, artista “já não está mais apto a dar entrevistas”. A Associação Britânica de Afasia descreve a doença como uma síndrome neurológica em que as capacidades linguísticas tornam-se lentas e, com o passar do tempo, inexistentes. “Terry está orgulhoso e honrado e por ter seu trabalho reconhecido e já está pensando em celebrações”, lê-se no texto.

O Monty Python foi uma trupe de sucesso durante os anos 1970, responsável pela série cômica “O circo voados dos Monty Phyton”, um programa de televisão que foi ao ar pela primeira vez em 5 de outubro de 1969. O grupo, que acabou em 1983, era formado pelos comediantes e cantores Graham Chapman, John Cleese, Terry Jones. Terry Gilliam, Eric Idlee Michael Palin.

Ao lado de Gilliam, Jones dirigiu os filmes mais icônicos da turma, “Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado” e “A vida de Brian”. Este foi bastante criticado por representar um sátira à imagem de Jesus Cristo e foi considerado blasfemo, por uns, e genial, por outros. A última aparição pública do grupo foi em 2014, quando os membros se reuniram para 10 performances na O2 Arena, em Londres.