Tributo reúne banda e filho de Peter Tosh em Porto Alegre nesta quinta

Tributo reúne banda e filho de Peter Tosh em Porto Alegre nesta quinta

Apresentação da "Legalize Tour" ocorre no Auditório Araújo Vianna

Correio do Povo

Andrew Tosh toca ao lado da banda Word, Sound and Power

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Porto Alegre recebe nesta quinta-feira uma grande homenagem a Peter Tosh, cuja morte completa 30 anos em 2017. Reunindo o filho e a banda do artista jamaicano, a apresentação da turnê “Peter Tosh Celebration – Legalize Tour” começa às 21h, no Auditório Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, 685). O valor dos ingressos varia entre R$ 100 e R$ 280 (inteira).

No palco, Andrew Tosh assume os vocais e interpreta as canções que ficaram famosas na voz de seu pai. Ele estará acompanhado da Word, Sound and Power, formada em 1976 para tocar com Peter Tosh após a saída dele do The Wailers. O grupo se reúne pela primeira vez em 20 anos com os ícones de sua formação original: Carlton “Santa” Davis, Donald “Big Daddy” Kinsey, Keith Sterling e o lendário baixista George “Fully” Fullwood, além do guitarrista convidado Albert “Tony” Chin.

O show terá duas atrações de abertura. A partir das 18h, o DJ Johnny 4:20 (Fellas Music Fest) tocará um repertório especial para o público e, às 20h, a banda gaúcha Diretoria fará sua apresentação.

Lenda jamaicana:

Batizado Winston Hubert McIntosh e nascido em Westmoreland em 19 de outubro de 1944, Peter Tosh cresceu na favela de Trenchtown, em Kingston, capital da Jamaica. Começou a cantar e a tocar guitarra cedo, inspirado pelas estações americanas que conseguia sintonizar em seu rádio. No começo dos anos 1960, conheceu Bob Marley e Bunny Livingston, com quem formou o grupo Wailing Wailers. Seis anos mais tarde eles se envolveram com a religião Rastafari, mudando o nome da banda para The Wailers, e lançando grandes álbuns como "Catch a Fire", em 1972, e "Burnin’", em 1973.

Em 1974, Tosh deixou o grupo, lançando, dois anos depois, seu primeiro disco solo, "Legalize It". Depois de vários outros álbuns, em 1983 ele entrou num autoimposto exílio, procurando auxílio espiritual de curandeiros africanos enquanto tentava se livrar de um contrato de distribuição de seus trabalhos na África do Sul. Em 1987, Tosh recebeu um Grammy por Melhor Performance de Reggae, pelo álbum "No Nuclear War". Em 11 de setembro do mesmo ano, logo após ele retornar à Jamaica, foi morto a tiros por três homens que invadiram sua casa.

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