Uma nova plataforma gratuita

No Dia do Cinema Brasileiro, o Itaú Cultural lança neste sábado a sua plataforma de streaming Itaú Cultural Play. Com acesso gratuito, o catálogo inicial reúne 135 títulos dos 26 estados brasileiros e Distrito Federal, abrangendo filmes de ficção, documentários, séries documentais e de ficção, animações, produções experimentais, entrevistas, palestras, curtas e longas. Endereço para cadastramento e acesso é itauculturalplay.com.br. 

A plataforma estreia com mostra dedicada a Glauber Rocha e homenagem ao produtor Luiz Carlos Barreto. Também traz cinema contemporâneo, com filmes reconhecidos pela crítica e premiados em festivais, obras de cinema independente, filmes universitários e mostras temáticas, com parceiros institucionais e de festivais audiovisuais. Os títulos em cartaz vão dos clássicos ao cinema contemporâneo e obras mais recentes e de autoria negra e indígena. A grade também garante equilíbrio de gênero por trás das câmeras, com filmes realizados por 56 diretoras e 64 diretores. “Vamos trazer a diversidade da nossa cinematografia para o grande público, gratuitamente, cumprindo nosso compromisso de ampliar o acesso à cultura brasileira”, diz Eduardo Saron, diretor da instituição. No futuro, a plataforma poderá ter salas com sessões especiais pagas, sem afetar o propósito central de ofertar conteúdo gratuito.

A diversidade é outro eixo do projeto. “A plataforma tem o cuidado de cobrir a diversidade temática e geográfica da produção nacional e aproximar o público deste conteúdo”, complementa Saron, lembrando que, além dos seis parceiros atuais, o IC está prospectando com 30 outras organizações entre festivais, produtoras, coletivos e outros, pensando no segundo momento que será o lançamento da plataforma Itaú Cinema e no terceiro, o acesso em Smart Tvs. Com gerência do Núcleo de Audiovisual e Literatura, o projeto está em desenvolvimento há dois anos. “É uma plataforma em evolução, que será constantemente alimentada com novas produções e ajustada de acordo com as demandas que virão dos espectadores e da produção audiovisual brasileira”, afirma Claudiney Ferreira, gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura.