Velório de Zé da Terreira será aberto ao público na Terreira da Tribo

Velório de Zé da Terreira será aberto ao público na Terreira da Tribo

A cerimônia será nesta sexta-feira, dia 10, das 9h às 14h; o sepultamento será às 15h no Mausoléu da Casa do Artista

Correio do Povo

O artista morreu, aos 78 anos, na última terça-feira, dia 7 de novembro

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A Casa do Artista Riograndense informa que o velório do músico e ator Zé da Terreira será nesta sexta-feira, dia 10, das 09h às 14h, na Terreira da Tribo (rua Santos Dumont, 1186). O sepultamento será às 15h no Mausoléu da Casa do Artista, no cemitério São João (rua Ari Marinho, 297 - bairro Higienópolis).

O artista morreu, aos 78 anos, na última terça-feira, dia 7 de novembro, no Hospital Vila Nova, em Porto Alegre, onde realizava tratamento de doença auto-imune.

A Casa do Artista está aceitando contribuições para a realização dos ritos de passagem que homenageiam o artista. As doações podem ser feitas através de PIX, com a chave de CNPJ: 88.316.336/0001-09.

Personalidade da cena cultural gaúcha, Zé da Terreira trabalhou no Ói Nóis Aqui Traveiz e no grupo teatral Oficina Perna de Pau. Recebeu da Câmara Municipal de Porto Alegre o Prêmio Qorpo Santo pelos serviços prestados à cultura local em 2000.

Trajetória

José Carlos Peixoto, Zézão ou Zé da Terreira, nasceu em Rio Grande, em 1945. Em 1969, estudou no Departamento de Artes Dramáticas da Ufrgs. Foi para o Rio de Janeiro em 1970, conviveu com o grupo Tá na Rua. Participou como cantor no Festival Universitário de Música Brasileira. Recebeu prêmios e um convite para integrar o elenco da primeira montagem brasileira da ópera-rock Hair.

Em 1984, de volta a Porto Alegre, trabalhou no Ói Nóis Aqui Traveiz e no grupo teatral Oficina Perna de Pau. Em 2009, recebeu o prêmio do Iphan, Personagens do Centro de POA.

Em 2002, lança o CD “Quem Tem Boca é Pra Cantar”. Montou os shows “Césio 137”, na Terreira da Tribo, “Tiro ao Álvaro”, com músicas de Adoniran Barbosa, e “África-Brasil”, com apresentações ao ar-livre.

Participou, como cantor e ator nas peças “Jacobina, Balada para um Cristo Mulher” e “A Exceção e a Regra”, de Bertold Brecht, encenada pelo Ói Nóis Aqui Traveiz, no qual participou também como compositor, ao lado de Johann Alex de Souza e Mário Falcão, musicando as letras do dramaturgo alemão.

Zé colaborou com participações e como referência para grupos da cidade, como o coletivo de música Bloco da Laje.


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