Vida, paixão e morte do maior lutador de boxe de todos os tempos em filme

Vida, paixão e morte do maior lutador de boxe de todos os tempos em filme

"Muhammad Ali" aborda do nascimento à morte do astro do boxe, no DirecTV Go

AE

Produção é assinada por Ken Burns, de sua filha mais velha, Sarah, e o genro, Dave McMahon

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"Muhammad Ali", o mais novo documentário sobre o esportista mais importante de todos os tempos, está disponível no DirecTV Go repleto de imagens e fotos raras da vida e da carreira do boxeador três vezes campeão mundial dos pesados. Entre as centenas de obras feitas sobre o pugilista campeão olímpico em Roma/1960, esta produção é uma das mais completas, ao relatar todos os grandes momentos de Ali, desde seu nascimento em Louisville, em 1942, até sua morte em junho de 2016.

O documentário é dividido em quatro partes. Filhos, ex-esposas, jornalistas esportivos, atletas e ativistas foram entrevistados para costurar peças da vida complicada do lutador. "Existem muitos documentários realmente excelentes sobre Ali", disse Ken Burns, em uma entrevista para a <i>AP</i>, ao falar do trabalho ao lado da filha Sarah e do genro, Dave McMahon. "No entanto, ninguém tinha tentado fazer uma coisa de forma mais abrangente. Não é algo definitivo. Tentamos compreendê-lo desde o nascimento até a morte por Parkinson."

Um ponto importante de destaque em "Muhammad Ali" é mostrar a crítica pesada sofrida pelo atleta negro por ser um revolucionário, pioneiro e quebrador de regras em uma época de grandes conflitos raciais nos EUA. Seu estilo falastrão não era do agrado de políticos, jornalistas, personalidades, acostumadas com estilo de bonachão de Joe Louis, outra lenda da nobre arte, que não se revoltava com a discriminação sofrida em seu próprio país. As previsões que apontavam em que round seus adversários seriam derrotados também foi um ponto de grande conflito de Ali com a imprensa, composta por repórteres mais veteranos, brancos e sem paciência para suportar sua forma arrogante e autoritária de se comunicar.

A obra também concentra suas atenções na relação de Ali com o movimento político e religioso Nação do Islã que influenciou o boxeador a trocar o nome de Cassius Marcellus Clay Jr para Muhammad Ali, em 1964. A recusa para se alistar no exército dos EUAs para lutar na Guerra do Vietnã, em 1967, a rivalidade com Joe Frazier e a volta por cima com estupenda vitória sobre George Foreman também são mostradas em detalhes. A vida de Ali pós-boxe também é retratada e traz cenas inéditas, ao cobrir três décadas de sua convivência com o Mal de Parkinson.


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