Cada vez mais populares, os procedimentos estéticos minimamente invasivos também exigem cuidados
Luise Menick detalha como esses procedimentos podem provocar insatisfação em relação à própria imagem e até oferecer riscos à saúde

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A popularidade de procedimentos estéticos minimamente invasivos (isto é, aqueles realizados com pequenas incisões e injeções) está crescendo cada vez mais. Eles tiveram participação superior a 50% no mercado de estética mundial em 2023, e, para os próximos três anos, o mercado global de injetáveis estéticos deve avançar de 12% a 14% ao ano, conforme estudo da consultoria McKinsey.
No entanto, ainda hoje vemos diversos casos de procedimentos que deram errado por irresponsabilidade ou por má conduta de alguns profissionais. Então, nessa coluna, com a ajuda da dermatologista Dra Gabrielle Adames, resolvi abordar sobre os cuidados que devemos tomar, pois apesar de mais “tranquilos”, tais procedimentos também podem provocar insatisfações em relação à própria imagem e até oferecer riscos à saúde.
Pesquise sobre o profissional e fique atenta durante a consulta
Infelizmente, é comum ver profissionais não capacitados vendendo serviços que não estão aptos a realizar. Pesquise bem sobre o profissional e suas credenciais – não acredite somente nas redes sociais dele(a).
Há pessoas de má fé que não possuem a titularidade que alegam ter e/ou que não utilizam produtos aprovados pela Anvisa ou não têm a assepsia necessária para tudo ocorrer como o esperado – o que pode levar a casos sérios de problemas de saúde.
• Dica da Dra Gabrielle: Antes do procedimento, no caso de injetáveis, peça para ver o produto que será aplicado, o lote, certifique-se de que ele estava lacrado, e caso esteja insegura (o), você pode solicitar para ver o profissional manipulando-o antes de aplicá-lo.
Reflita sobre o que você deseja com o procedimento em questão e converse com o profissional sobre suas expectativas
É mais comum do que parece a insatisfação ao fazer um preenchimento facial sem a reflexão necessária. Como maquiadora visagista, eu sei que cada traço que temos transmite alguma impressão. Por exemplo, rostos mais retos transparecem mais “força”, e por vezes um preenchimento pode transformar um rosto mais delicado, deixando-o mais imponente – o que pode fazer com que a pessoa não se reconheça.
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É papel do profissional durante a consulta alertar também sobre como o resultado pode modificar os traços causando mudanças na imagem que a pessoa transmite. De acordo com a dermatologista Gabrielle Adames, o correto é ser realizado um mapeamento do rosto, onde a (o) profissional analisará cuidadosamente cada característica facial. Esse método permite a escolha de qual o melhor tratamento para cada caso, garantindo que as intervenções sejam personalizadas e eficazes.
O exagero de preenchedores faciais e outros injetáveis, como toxina botulínica, pode resultar em um aspecto artificial e desproporcional, prejudicando a beleza natural. Esses produtos devem ser utilizados com critério e sempre sob orientação de um profissional qualificado, garantindo, assim, a segurança e o resultado desejado com o procedimento.
Luise Menick é formada em Relações Públicas e iniciou seus trabalhos com maquiagem em 2016, ao realizar um curso profissionalizante com o makeup artist Danilo Aranha, treinador da MAC Cosmetics. Trabalha com maquiagem social, editorial e publicitária.