Como o mapeamento corporal ajuda na prevenção do câncer de pele
Pintas e manchas são sinais de alerta e demandam cuidado, aponta especialista

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O Dezembro Laranja é a campanha da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para conscientizar a população sobre a prevenção do câncer de pele, o tipo com maior incidência no Brasil. A campanha antecipa a chegada do verão, estimulando a prevenção e o autocuidado desde 2014.
Com o aumento da exposição ao sol nos dias mais quentes do ano, é fundamental que as pessoas estejam atentas às alterações na pele, especialmente em relação a pintas e manchas.
O dermatologista Cristiano Kakihara, membro da SBD, destaca a importância do mapeamento corporal para diagnosticar a doença de maneira precoce.
“O mapeamento é uma ferramenta essencial para a detecção precoce de alterações na pele. Ele permite monitorar o aparecimento de novas lesões e a evolução das já existentes”, afirma.
A realização do mapeamento corporal deve ser feita por um profissional qualificado, que pode identificar características indicativas de risco. Reconhecer alterações no corpo é fundamental para o tratamento efetivo.
“É importante que as pessoas realizem esse acompanhamento regularmente, especialmente aquelas com histórico familiar de câncer de pele ou que apresentem muitas pintas”, ressalta.
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Além do mapeamento, o dermatologista orienta sobre a proteção solar. “O uso de protetor solar deve ser uma rotina diária, independentemente da estação do ano. Isso, aliado ao uso de roupas adequadas e à evitação da exposição solar nos horários de pico, contribui para a prevenção.”
Kakihara também compartilha orientações sobre o cuidado da pele com melasma durante o verão, destacando a importância de cremes clareadores, que têm a função de tratar os pigmentos nas camadas mais superficiais.
Nesse contexto, a higienização é um passo fundamental para a eficácia dos produtos. “Não adianta usar um creme clareador se a pele não está bem higienizada. É importante manter o uso de sabonetes, soluções micelares ou soluções tônicas”, afirma.
O uso de protetor solar também é uma prioridade. “Recomendo o uso de protetor solar de duas a três vezes por dia, pois a proteção solar dura de duas a três horas. Aplicar apenas pela manhã não é suficiente.”
Em consultório, o dermatologista sugere procedimentos como lasers de picossegundos ou lasers fracionados não ablativos. “Esses tratamentos quebram os pigmentos em pedaços menores, facilitando sua expulsão pela pele”, finaliza.