Arroz de qualidade a preço justo na mesa do brasileiro

Arroz de qualidade a preço justo na mesa do brasileiro

Por Elton Doeler, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz)

Correio do Povo

publicidade

O arroz deverá seguir no prato de milhões de brasileiros. Garantir essa realidade foi o objetivo de um encontro de pacificação e consensos, após semanas de esforços conjuntos. Entidades do setor orizícola e o governo federal avançaram na definição de encaminhamentos para assegurar o livre mercado e garantir um grão de alta qualidade e com preço justo para toda a cadeia — do produtor ao consumidor.

O resultado é fruto de uma grande união: passa pela garantia de abastecimento do cereal via setor produtivo e indústria, com monitoramento de preços pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Toda a cadeia orizícola se mobilizou para defender o setor e suas enormes contribuições à economia e à segurança alimentar dos brasileiros. Com maturidade e equilíbrio, o grupo se orientou — e agiu — pelo diálogo.

A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), em sintonia com as demais entidades, sentou à mesa com a União, propondo uma construção conjunta. As intervenções que estavam sendo avaliadas anteriormente abriam um perigoso precedente para o mercado, o consumidor e toda a nossa economia.

Mais do que segurança alimentar, o arroz brasileiro assegura emprego e renda para milhares de famílias ao longo de toda a cadeia produtiva. O que necessitamos é apoio, estímulo e segurança para que a indústria nacional se desenvolva, levando ao consumidor um produto com cada vez mais qualidade.

Por isso, comemoramos ainda o anúncio de um plano safra robusto, com incentivo à produção nacional, e consequente aumento da área de plantio. Eram os sinais que toda a sociedade esperava. Certamente, a iniciativa trará sustentabilidade à cadeia e melhores resultados ao país.

Esse episódio deve servir de lição: o diálogo aberto, em fórum permanente entre as entidades do setor e a União, abre caminhos para entendimentos conjuntos. Afinal, todos nós — da indústria, da produção, do governo ou da sociedade — temos os mesmos objetivos: desenvolver o país e garantir qualidade de vida para a população. E estamos abertos para fortalecer consensos nessa direção.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895