Esperança de dias melhores

Esperança de dias melhores

O Hamas é designado como uma organização terrorista por vários países e entidades internacionais, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia, Israel, Canadá, entre outros.

Márcio Chachamovich

publicidade

À medida que 2023 se encerra, refletimos sobre as marcas profundas deixadas no povo judeu e na humanidade pelo covarde ato terrorista sofrido por Israel. O dia 7/10 ficará marcado na história como um dos piores massacres sofridos por Israel e pelo nosso povo desde o Holocausto. As famílias das mais de 1.200 pessoas não poderão adentrar no ano que se aproxima ao lado de seus entes queridos. Os mais de 129 sequestrados, se vivos estiverem, começarão 2024 com dor e sofrimento, longe dos seus familiares. E tudo isso por conta da barbárie cometida pelos terroristas. Este não é um conflito isolado. Suas repercussões são sentidas globalmente, despertando uma necessidade urgente de debatermos a onda de antissemitismo que se instaurou após o massacre, perpetrado deliberadamente por terroristas contra a população civil.

Condenamos firmemente todas as formas de violência, radicalismo, intolerância e antissemitismo.

Condenamos e repudiamos todos aqueles que não reconhecem o grupo terrorista Hamas como tal e menosprezam os estupros, assassinatos, decapitações e todas as crueldades cometidas pelos terroristas.

Israelenses e palestinos merecem viver, na coexistência de dois Estados, em segurança e dignidade, sem a presença maléfica dos terroristas do Hamas, que desestabilizam a região e causam sofrimento ao seu povo pela incessante obsessão de acabar com o Estado Judeu. Difícil falar em paz quando seu inimigo declara em seus estatutos a eliminação do Estado Judeu. Difícil falar em paz quando milhares de pessoas pelo mundo afora bradam frases como “Palestina livre do Rio ao Mar” e se esquecem de que entre o rio e o mar existe a única democracia do Oriente Médio. Entre o Rio e o Mar, vivem mais de 10 milhões de pessoas.

Difícil falar em paz a uma mãe que perdeu sua família pelo simples fato de serem israelenses ou judeus. Difícil falar em paz às famílias das vítimas sequestradas pelo terror: mulheres, bebês, idosos. Difícil falar em paz quando bandeiras do Hamas tremulam em passeatas como se estivessem indo a um estádio de futebol.

Enquanto 2023 chega ao fim, é imperativo que líderes globais redobrem seus esforços diplomáticos para buscar uma solução duradoura que passe pela necessidade de enfraquecer e eliminar o grupo terrorista Hamas da Faixa de Gaza, libertando os palestinos do medo de viver numa região dominada pelo terror. A tragédia ocorrida no dia 7/10 exige mais do que palavras, exige ações concretas e passa, para além de condenar os atos terroristas, por condenar também o terror como instrumento político.

A comunidade internacional precisa enxergar com clareza o que aconteceu no dia 7/10; a ONU tem o dever de reconhecer o Hamas como um grupo terrorista. Os manifestantes que bradam nas ruas palavras de ordem que pregam o fim do Estado de Israel precisam ter senso crítico e não comprar uma narrativa equivocada, que procura inverter os fatos ocorridos nesse fatídico dia. Estes mesmos manifestantes deveriam ir às ruas e pedir o fim do Hamas e a libertação do povo palestino dos terroristas. Será que em 2024 veremos isso?

Que, em 2024, as vultosas somas enviadas a Gaza em ajuda humanitária pela comunidade internacional sejam utilizadas em prol da população e não na construção de túneis, compra de mísseis e armamentos.

Que 2024 nos traga mais perto de um mundo onde a tolerância, o respeito mútuo e a coexistência pacífica prevaleçam sobre o conflito. 

Que, em 2024, possamos ver nos noticiários que todos os sequestrados pelo terror retornaram às suas casas.
Que, em 2024, o grupo terrorista Hamas fique apenas numa terrível lembrança do passado.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895