TJRS na era da Justiça 4.0

TJRS na era da Justiça 4.0

Modernização da Justiça no RS: Tribunal de Justiça Investe em Tecnologia e Automatização para Atender à Sociedade de Forma Eficiente

Alberto Delgado Neto

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Com a migração dos processos físicos para o meio digital, a estruturação de unidades judiciais virtuais e a automatização dos processos, o Tribunal de Justiça do RS (TJRS) ingressa em uma nova etapa. O objetivo é ampliar a capacidade de processamento do sistema, a partir do uso de inteligência artificial (IA) e da automação robotizada de processos (RPA), dentro da nova realidade da Justiça 4.0.

Em paralelo, tem-se como foco permanente a estabilidade e a melhoria da performance dos sistemas. Somente neste ano, foram realizadas 104 ações técnicas integrando o plano de ação do sistema Eproc, pelo qual tramitam virtualmente os processos judiciais. Essas medidas têm por finalidade evitar intermitências, especialmente nos horários de pico, considerando os diversos componentes envolvidos − como o sistema de videoconferência, links de comunicação, banco de dados, rede local, links de internet, até mesmo os equipamentos e a conexão dos usuários.

E o investimento em melhorias contempla ainda o aumento da capacidade de infraestrutura geral do processo eletrônico: estão em fase de instalação novos equipamentos centrais da rede, estão sendo licitados os novos servidores para bancos de dados, bem como para a atualização do sistema de armazenamento, além de novos equipamentos para as 1,5 mil salas de audiências de todas as 165 comarcas.

Já está aprovado projeto de ampliação dos links de comunicação para todas as unidades judiciárias, com preparação para a tecnologia 5G. Testes de infraestrutura em nuvem estão em andamento.

Conforme o levantamento “Justiça em Números” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o TJRS é o único tribunal a atingir 100% de produtividade em ambos graus de jurisdição. A Direção de Tecnologia de Informação e Comunicação do TJRS ampliou sua nota em governança de TI de 91,71 para 96,13, atingindo novamente o nível de excelência medido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esses indicadores revelam a alta produtividade dos servidores do Judiciário gaúcho e o alinhamento com as políticas nacionais para o Poder Judiciário na área de tecnologia.

É a Justiça gaúcha atenta à evolução tecnológica e inserida na nova realidade da Justiça 4.0, para atender a sociedade de forma cada vez mais ágil e célere.


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