Bicharada perde um defensor

Bicharada perde um defensor

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A bicharada da capital fluminense perdeu um nobre aliado no final da tarde do dia 29. O ator e secretário Especial de Promoção e Defesa dos Animais. Municipal de Defesa dos Animais, Claudio Cavalcanti, 73 anos, morreu no no Hospital Pró-Cardíaco, deixando órfãos milhares de peludos e peludas. Carioca, nascido em 24 de fevereiro de 1940, filho de um professor e contador e de uma dona de casa, começou a trabalhar como ator aos 16 anos, no Teatro Brasileiro de Comédias (TBC), ao lado de Nathália Timberg, Sérgio Britto e Fernanda Montenegro. Atuou em mais de 40 peças, participou de 39 novelas e 22 filmes. Seu trabalho político também teve destaque. Defendendo a bandeira da defesa dos animais, foi eleito vereador em dois mandatos. Foi autor de 29 leis, entre elas as que proibiram animais em circo, rinhas de cães e rodeios na cidade do Rio. Elegeu-se deputado estadual, em 2006. Atualmente, estava à frente da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais.

Mensagem deixada por Claudio Cavalcanti:

A TODOS OS ANIMAIS CONDENADOS À DOMINAÇÃO E À TORPEZA  HUMANA

Minha compaixão e minha angústia por ver  esgotados os recursos de que dispunha para evitar a tortura e  o sofrimento que lhes são oficial e sistematicamente impostos.

A TODOS OS VERDADEIROS DEFENSORES DOS ANIMAIS
* Exerçam o sagrado direito de cidadania exigindo do Poder Executivo, na pessoa do Prefeito em exercício, o cumprimento das Leis de minha autoria, em vigor. São Leis pioneiras que, se respeitadas, farão da cidade do Rio de Janeiro referência mundial no exercício dos direitos dos animais.
* Decorem os textos dessas Leis, presentes na íntegra no meu site oficial - www.claudiocavalcanti.com -, Leis que, já que aprovadas e em vigor, passaram a ser de todos, cabendo a todos zelar para que sejam cumpridas.
* Lembrem sempre que na cidade do Rio de Janeiro deixei proibidos, entre outras agressões e vilanias contra os animais, rodeios, circos, extermínio de animais abandonados, introduzi a esterilização gratuita como método oficial de controle populacional e de zoonoses, multas administrativas para maus tratos, além de todo o resto que deve ser minuciosamente estudado por todos os interessados.
* E, sobretudo, precavenham-se dos falsos defensores dos animais. Lembrem  sempre  das palavras de Hans Ruesch, o papa do combate às experiências científicas com animais, quando  advertiu severamente contra os  falsos defensores - seres mais nefastos aos animais do que o são os inimigos declarados destes - falsos defensores que, infiltrando-se entre os bem intencionados, muito bem disfarçados e deprovidos de qualquer tipo de escrúpulo, difamam, mentem, tendo como função única servir ao sistema, destruindo e aniquilando aqueles que são capazes de exercer a verdadeira defesa dos direitos dos animais.

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