Coruja ferida é resgatada em Novo Hamburgo

Coruja ferida é resgatada em Novo Hamburgo

Ave que apresentava ferimentos nas asas foi resgatada por moradores e entregue à Diretoria de Proteção Ambiental

Correio do Povo

A coruja mocho-diabo é conhecida pelo canto sombrio e hábitos noturnos

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Uma coruja mocho-diabo (Asio stygius), também conhecida como coruja-diabo ou mocho-do-diabo, foi entregue à Diretoria de Proteção Ambiental (DPA) de Novo Hamburgo. A ave, que apresentava ferimentos nas asas, foi resgatada por moradores e deixada no Parcão. O animal foi colocado em uma gaiola adequada ao seu porte para observação e cuidados temporários durante este final de semana.

Conforme o biólogo Carlos Normann, o destino da coruja será definido pela Divisão de Fauna da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema). A alternativa mais provável é o encaminhamento ao projeto Preservas, da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), conhecido pelo atendimento a animais silvestres. No entanto, a decisão ainda depende da confirmação oficial.

A espécie é uma ave de rapina noturna da família dos estrigídeos, com ocorrência em áreas de cerrado e florestas de pinheiros da Amazônia, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Mede entre 38,5 e 47,5 centímetros e pode pesar até 685 gramas. É conhecida por seu canto lúgubre e hábitos alimentares predatórios, caçando morcegos em pleno voo e se alimentando de pequenos mamíferos, aves, répteis e insetos.

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