Pulse chega para vencer

Pulse chega para vencer

Primeiro SUV da Fiat tem que mostrar poder de sedução e consistência tecnológica

Renato Rossi

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Na próxima terça-feira, a Fiat apresenta o Pulse, o primeiro SUV da marca a ser lançado no Brasil. Mas, com certeza, o comitê de recepção não será amigável. Afinal, o mercado dos utilitários é o mais competitivo do Brasil, que tem modelos consagrados de marcas famosas. Tem até fabricantes chineses que emitem as suas últimas doses de dióxido de carbono – a próxima geração de SUVs chineses será elétrica.

O Pulse tem que mostrar ao mercado poder de sedução e consistência tecnológica. São dois fatores que a Fiat domina. A Toro é um exemplo. É um grande sucesso de vendas desde o lançamento em 2016. A picape é herdeira do conceito CUV, crossovers que utilizam a plataforma de carros pequenos, o cupê utilitário de origem norte-americana. O Ford Ranchero, em 1956, e o Chevrolet El Camino, em 1959, eram sedãs aos quais foi adicionada a caçamba. Sem dúvida, inspiraram o talentoso Peter Fassbender, diretor de Design da Fiat. Na indústria automotiva, boas ideias são recicladas. 

O Pulse representou um desafio maior para Fassbender e para a equipe de engenharia da Fiat. Mas as fotos mostram que o designer acertou. O Pulse é belo. A instalação do novo motor 1.0 turbo com 130 HP da geração GSE de motores produzidos em Betim mostra que o veículo não chega ao mercado para ser um coadjuvante. Como a Toro, quer ser um astro. Se integra, como a Fiat afirma, uma dirigibilidade superior, tem chances de vitória. E os últimos lançamentos da Fiat mostraram carros bonitos com excelente nível de tecnologia e dirigibilidade. E o resultado de décadas de investimento em recursos humanos e tecnologias de produção inovadoras como a Indústria 4.0, digital, agora empregada no Pulse.

 


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