A Escolhida

A Escolhida

Filme com Janelle Monáe mistura racismo e terror

Chico Izidro

Janelle Monáe interpreta a escrava Eden em filme de terror

publicidade

“A Escolhida” (Antebellum, 2020), direção de Gerard Bush e Christopher Renz, é um filme na mesma pegada de “A Vila”, de M. Night Shyamalan, e “Corra”, de Jordan Peele, pois mistura terror e racismo, com uma virada inesperada. E será difícil analisar o longa-metragem, sob o risco de dar um spoiler e estragar o suspense.

Protagonizado pela bela atriz e cantora Janelle Monáe, “A Escolhida” se passa em dois momentos completamente distintos. Ela interpreta dois papéis. Em um deles, ela é a escrava Eden, que trabalha em uma fazenda do Sul escravocrata nos anos 1860, durante a Guerra da Secessão. O local é controlado por uma cruel família e supervisionada por soldados confederados. Eden não aceita a sua situação e vive planejando fugas, sempre mal-sucedidas, provocando ainda a morte de outros escravos.

E em seu segundo papel, Monáe vive Veronica Henley, socióloga e ativista negra nos dias atuais, que está preparando uma apresentação, ao mesmo tempo que é perseguida por uma estranha mulher. As duas, Eden e Veronica, ao longo do filme, terão suas vidas se cruzando, mas daqui não posso passar -  o plost twist é interessante e remete direto a pegadinha de “A Vila”. E mais não posso dizer.

O termo “Antebellum”, que dá nome original ao filme significa “antes de uma guerra” e é utilizado para se referir a situação dos estados do sul antes da Guerra da Secessão.

“A Escolhida”, por causa da pandemia do coronavírus, foi lançado diretamente para os assinantes da Amazon Prime nos Estados Unidos, mas ainda não tem data de estreia no streaming brasileiro.

Leia demais posts do blog


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895