A Vastidão da Noite
Suspense busca referências a clássicos da ficção científica
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“A Vastidão da Noite”, dirigido por Andrew Paterson, se passa nos Estados Unidos na década de 1950, onde o temor a uma invasão soviética era gritante e as pessoas viviam assombradas ainda por possíveis, ou impossíveis ataques alienígenas. Em uma pequena cidadezinha do Novo México, onde ainda era evidente a separação – o filme se passa durante apenas em uma noite, de sábado, focando muito num ginásio escolar onde ocorre uma partida de basquete, e apenas pessoas brancas no cenário.
Ali o radialista Everett (Jack Horowitz) encontra a jovem estudante Fay (Sierra McCormick) e os dois ficam gravando entrevistas com algumas pessoas e a garota contando sobre suas leituras. É muito engraçado ela falando sobre coisas que hoje são comuns para nós, mas nos anos 1950 eram apenas coisa de ficção científica mesmo. Aliás, o longa é muito bate-papo e quase nenhuma, aliás, nenhuma ação.
Fay se dirige para seu plantão na central telefônica e Everett para o seu programa. E Fay escuta uma estranha frequência de ondas sonoras enquanto escuta o programa de seu amigo. E avisa-o do som estranho. A partir dali, os dois passam a investigar aquele barulho, enquanto o resto da cidade permanece alheio a tudo, curtindo o jogo de basquete. As coisas ficam mais assustadoras quando Everett e Fay recebem ligações de pessoas que dizem ter testemunhado eventos alienígenas.
“A Vastidão da Noite” é inspirado claramente no seriado clássico “The Twilight Zone”, no Brasil “Além da Imaginação”, criação de Rod Sterling, com o clássico do cinema “Contatos Imediatos do 3º Grau”, dirigido por Steven Spielberg. Ele foi escrito, dirigido produzido e montado por Andrew Patterson, que consegue capturar aquele clima antigão. E mesmo mostrando quase apenas os dois personagens em seus quase 90 minutos, é interessante e fica aquela sensação: “quando vão aparecer os ETS?”. Disponível no Amazon Prime.
