Caçador de fãs

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O novo "O Predador" (The Predator), direção de Shane Black, tenta pegar uma carona no original de 1987, com Arnold Schwarzennegger, com direito a muita violência, piadinhas e muita ação na selva. Mas o mundo dos vídeo-games também ganha espaço neste longa, que não poupa tripas expostas e cabeças esmagadas. Tudo começa quando um predador retorna à Terra - eles já estiveram aqui em 1987 e 1997, diz um dos personagens a determinada hora.
Um militar em ação no México, Quinn McKenna (Boyd Holbrook, da série "Narcos") dá de cara com o extraterrestre e consegue pegar uma parte do equipamento do predador, remetendo para casa. E seu filho, Rory (Jacob Tremblay, de "O Quarto de Jack"), autista, mas expert em informática (clichê), encontra o material e fuçando, acaba atraindo outro predador para a Terra, que vem em busca do equipamento e do primeiro predador - que logo saberemos, é um fugitivo de seu planeta.
Quinn acaba se juntando a um grupo de militares saídos de hospital psiquiátrico, pois ele mesmo é considerado fora da casinha. E o grupo, ao lado da cientista Casey Bracket (Olivia Munn) vão encarar os militares, que tentam silenciá-los e um mais mortal predador, de mais de 3 metros.
O roteiro não é muito ousado, abusando de cenas já vistas ad nauseiam em outras produções - grupo de diferentes têm de deixar suas diferenças de lado para lutar contra algo comum, no caso daqui os milicos e o ET. O humor também impera, e em excesso. Não é um filme de terror, e muitos momentos lembram de "O Exterminador do Futuro", "Os Mercenários". Até a atriz Whoopi Goldberg é zoada em certo momento, por seus dreads serem similares ao do Predador, que na realidade não é um predador, mas sim um caçador. Detalhes.

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