De tirar o fôlego

 Para os amantes de ação e aventura, o sexto filme da franquia "Missão Impossível", "Efeito Fallout" é programa imperdível. Trazendo novamente para a tela  personagens já conhecidos dos filmes anteriores, como Ilsa Faust (Rebecca Fergusson) e Solomon Lane (Sean Harris), Luther Stickell (Ving Rhames) e Benji Dunn (Simon Pegg), reúne, na medida certa  ação, aventura, mistério e até alguns momentos de riso. Desta vez, a temática da ação gira em torno da recuperação de matéria prima de bombas que está em mãos de criminosos.

Ao aceitar a missão da vez, o agente Ethan Hunt (vivido por um Tom Cruise aos 56 anos e apresentando boa resistência física) nos leva para vários lugares de Paris, Londres e até na Caxemira. Longas sequências de perseguição apontam para uma ação que não deixa furos mas, ao mesmo tempo, não se torna excessiva ou desnecessária.  

Ao decidir dispensar os dublês, Tom Cruise assumiu os riscos da produção, que vão desde saltos entre prédios a perseguições em motocicletas, caminhões e carros. Quanto tem de verdade em tempo e espaço a gente não sabe. Mas o que vale é imaginar que um ator do porte de Cruise, no universo hollywoodiano, empresta ainda mais adrenalina em meio a esta possibilidade.

O forte não é a profundidade da temática, mas, mesmo assim subjaz uma série de questões relacionadas a políticas mundiais, armas de destruição em massa, efeitos do terrorismo e geopolítica planetária. Tudo com pitadas de romance, amizade e fidelidade. Mas não sem também incluir um tempero de mistério e suspense.

Na atual trama,  Hunt tem a ajuda de um novo agente, com certa dualidade moral, August Walker, interpretado por Henry Cavill, que já viveu o Super-Homem nas telas. Com esta dupla, qualquer missão se torna possível. Vale a emoção.