Frenético e grandiloquente

Frenético e grandiloquente

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O quinto filme “Transfomers: O Último Cavaleiro”, dirigido por Michael Bay (EUA), tem a parte técnica primorosa. Este é o primeiro filme captado em câmeras IMAX 3D (o método comum é adaptar as imagens para 3D após a filmagem).


A narrativa começa na Idade Média, quando se fica sabendo que os poderes creditados ao mago Merlin (Michael Bay), na verdade, estariam no seu cajado, que guardava uma poderosa substância alienígena. É este material que estará no centro da trama, que coloca novamente duas raças extraterrestres em confronto na Terra: os autobots e os decepticons. Eles tomam a forma de carros ou andróides conforme a situação.


O autobot Optimus Prime viaja pelo espaço e retorna ao seu planeta, Cybertron, que encontra destruído. A líder que está lá, Quintessa,  deseja rumar para a Terra e sugar do planeta os recursos que faltam ao seu. Para isso, é preciso achar o cajado de Merlin, que contém um material fundamental  para este plano. Para impedir essa tragédia, os autobots sobreviventes na Terra vão se unir a um grupo de humanos. O autobot  Bumblebee  novamente é parceiro do inventor Cade Yeager (Mark Wahlberg), que atuou no filme anterior (“Transfomers: A Era da Extinção”, de 2014). O grupo ganha como aliados uma adolescente órfã (Isabela Moner), um lorde (Anthony Hopkins) e uma professora universitária (Laura Haddock) para deter o plano de Quintessa. E assim se desenrola uma aventura em escala global. Pena que a mistura de andróides e humanos com a lenda de Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda é uma liberdade poética que exagera na fantasia, deixando a trama um tanto rocambolesca, especialmente para sua duração de 2 horas e meia. Apesar dos efeitos especiais de alta qualidade, o ritmo do filme é tão frenético que acaba por se tornar cansativo.

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