Pegadinha horrível

Pegadinha horrível

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Tudo começou com M. Night Shyamalan e sua pegadinha em O Sexto Sentido. Foi como uma praga. Depois, a coisa não parou mais. Às vezes funciona, e na maioria das oportunidades, falha. É este o caso de A Casa dos Sonhos, de Jim Sherindam. Sem contar que o cineasta já começa mal, "chupando" descaradamente O Iluminado, de Stanley Kubrick. A favor de Sherindam, o diretor afirmou não ter concordado com a edição do filme e até pediu para ter seu nome tirado dos créditos, o que não foi atendido.
Bem, temos aqui a velha história da casa mal-assombrada, e o cara que se muda para lá com a mulher e os filhos. E objetivo dele, Will Atenton (Daniel Craig, patético) é escrever o "romance", enquanto a linda mulher, Libby (Rachel Weisz, que após as filmagens casou com Craig), cuida das duas filhas adoráveis. Só que o lar da família tem seus fantasmas, no caso, há cinco anos o antigo proprietário matou a esposa e as duas filhotas. Claro que coisas estranhas começam a ocorrer no local, como um estranho que costuma aparecer pelo pátio, aterrorizando os moradores. Sem contar os darks, que fazem rituais no porão. Toda a conexão dos incidentes parece estar na moradora da casa em frente, Ann (Naomi Watts, bela como nunca).
Os primeiros 50 minutos até seguram a onda. Porém a "pegadinha" é revelada logo cedo e A Casa dos Sonhos transforma-se em Ghost, um dos piores filmes de todos os tempos, fazendo com que contemos os minutos para que a tortura acabe.

 

Por Chico Izidro

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