“Possessão: O Último Estágio”

“Possessão: O Último Estágio”

Filme de terror pastiche decepciona ao tentar copiar “O Exorcista”


Chico Izidro

Pai e filho são atormentados pelo Capeta em cópia de “O Exorcista"

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Filmes de exorcismo são recorrentes no cinema, desde o fenomenal “O Exorcista”, passando por “O Exorcismo de Emily Rose” e “A Invocação do Mal”. Porém se a produção errar e é o mais comum disso acontecer, o filme vira um pastiche, não provocando medo e, muitas vezes, sendo apenas uma cópia mal-feita dos citados acima. E é o que acontece com “Possessão: O Último Estágio” (The Assent), escrito e dirigido por Pearry Reginald Teo.

A trama mostra o traumatizado Joel Clarke (Robert Kazinsky), que ficou viúvo e cria o filho pequeno Mason (Caden Dragomer), sob a supervisão da assistência social, pois não consegue um trabalho fixo, trabalhando como mecânico e sonhando em viver de sus obras de arte que cria nas horas vagas. O garoto passa a maior parte do tempo sob os cuidados de uma babá, que se prepara para abandoná-los, pois irá para a faculdade.

E não bastasse as situações financeira e emocional estarem em frangalhos, Mason começa a começa a apresentar comportamentos agressivos, com o corpo se modificando, olheiras, vômitos – passa a haver a suspeita de que está sendo possuído por uma força demoníaca. Temendo por sua saúde mental e do filho, Joel resolve aceitar a ajuda de um padre, Lambert (Peter Jason), que saiu da prisão há pouco depois de oito anos preso por ter realizado um exorcismo em um menino, que acabou morrendo.

Joel, a princípio, fica receoso, mas decide ir em frente com a piora de Mason. E o filme descamba para uma cópia piorada de “O Exorcista”, sem a mínima originalidade, e abusando de clichês de filmes de terror. Esquecível. Nem perca o seu tempo – eu já fiz isso para você.

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