Sem espaço para bate papo

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"O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio" esquece parte da cinesérie e é retomado no final do longa de 1991

Chico Izidro

Filme mostra o poderio feminino

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Ufa, primeiro uma boa sacada de James Cameron. Limar os filmes três, quatro e cinco e continuar a história a partir do segundo longa, de 1991. Falo da franquia Exterminador do Futuro, que volta agora em "O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio" (Terminator: Dark Fate), direção de Tim Miller, o mesmo do excelente "Deadpool". Vinte e oito anos depois, temos de volta Linda Hamilton no papel de Sarah Connor, uma das mulheres mais fodonas da história do cinema de aventura.

A trama começa quando o Exterminador vivido por Arnold Schwarzenneger consegue matar John Connor. A cena é excepcional, e feita com computação gráfica, mostra Linda e Schwarzenneger novinhos numa praia do Caribe. Então anos depois, outro robô, Rev-9, vivido por Gabriel Luna, aparece para tentar matar a jovem mexicana Dani (Natalia Reyes). Ele tem as mesmas características do T-1000, interpretado por Robert Patrick no filme de 1991, mas mais mortífero. Para proteger a garota, surge a metade humana-metade robô Grace (Mackenzie Davis). A pergunta que fica por boa parte do filme é por que Dani é o alvo da vez? Estará grávida, se nem namorado tem? A resposta virá, mas não vou dar spoiler aqui.

Para ajudar Grace, ressurge Sarah Connor, fortemente armada e sem muita paciência para amenidades. Também ressurgirá o Exterminador vivido por Schwarzenneger, agora um pacato marido e pai de um adolescente - sim, o robô se humanizou, mas segue odiado por Sarah.

"O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio" (Terminator: Dark Fate) não tem espaço para muito bate papo. É correria e pancadaria desde o começo, com destaques para duas cenas fantásticas. Uma perseguição de um trator a um carro em uma autoestrada e a parte final, numa usina, onde os protagonistas se vem frente à frente com o Rev-9. Filmão de tirar o fôlego, e mostrando o poderio feminino no mundo.

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