Sob pressão

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O filme “O Voo” traz uma atuação elogiada de Denzel Washington, que por este papel está indicado ao Oscar de Melhor Ator. A direção é de Robert Zemeckis, que tem no currículo filmes como “Forrest Gump” e “O Náufrago” e, mais recentemente, animações infantis como “O Expresso Polar”. Em “O Voo”, o cineasta retorna sem medo ao drama.
Quando um avião está prestes a decolar, um piloto experiente (Denzel Washington) parece excessivamente confiante ao lado do copiloto novato. Após levantar voo, o avião enfrenta uma turbulência severa e começa a cair. A habilidade na cabine de comando será testada ao extremo. Aliás, não se aconselha que pessoas que tenham pânico de aviões assistam ao filme.
Mas viver um desastre aéreo e sobreviver a ele não é o foco principal da história, o que se poderia esperar a princípio. Mas sim o que o fato desencadeia na vida do piloto, que se verá frente a um desafio: ser sincero consigo mesmo. Isso porque um segredo pessoal está prestes a ser revelado com a tragédia, que começa a ser investigada pela perícia.
Essa história e a forma como é contada ganhou destaque com a indicação ao Oscar de Roteiro Original, de John Gatins. Assim, “O Voo” concorre a duas estatuetas da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
Outras atuações do elenco também estão convincentes, como a de Kelly Reilly, como uma viciada em recuperação, e de John Goodman, como um senhor doidão. Melissa Leo (premiada com o Oscar de Atriz Coadjuvante por “O Vencedor”), vive uma investigadora durona. “O Voo” acaba sendo, enfim, um drama sobre superação bem conduzido. 
Por Adriana Androvandi.


 


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